EUA e UE concordam sobre a necessidade de manter ‘máxima pressão’ sobre a Rússia
– Os Estados Unidos e a União Europeia reiteraram, nesta segunda-feira (27), seu compromisso em manter a pressão máxima sobre a Rússia devido à invasão da Ucrânia, que completa um ano nesta semana. A afirmação conjunta, feita após uma conversa telefônica entre o secretário de Estado americano, Antony Blinken, e o alto representante da União para a Política Externa, Josep Borrell, destaca a continuidade da estratégia ocidental de isolar o governo russo e apoiar a Ucrânia.
A conversa, segundo comunicado divulgado pelo Departamento de Estado americano, abordou a necessidade de responsabilizar a Rússia pelas violações do direito internacional e os crimes de guerra cometidos durante o conflito. Blinken e Borrell alinharam seus esforços para garantir que a Rússia seja responsabilizada por suas ações, incluindo os crimes de guerra cometidos contra civis ucranianos. O comunicado enfatiza a importância de continuar fornecendo apoio militar e humanitário à Ucrânia, e reforça o compromisso de ambos os lados em coordenar ações para garantir que a Rússia seja responsabilizada pelas consequências de suas agressões.
Além da responsabilidade pela invasão, a conversa também abordou a importância de apoiar a Ucrânia na sua resistência contra a agressão russa. A declaração reforça o compromisso conjunto de manter sanções contra a Rússia, embora detalhes específicos sobre novas medidas não tenham sido mencionados. A colaboração entre EUA e UE na coordenação de esforços diplomáticos para resolver o conflito também foi destacada.
A conversa telefônica entre Blinken e Borrell ocorre em um momento crucial, um ano após o início da invasão russa à Ucrânia. A demonstração de unidade entre os EUA e a UE reforça a mensagem de que a pressão sobre a Rússia continuará, buscando não apenas a responsabilização pelas atrocidades cometidas, mas também o fim da guerra e o respeito à soberania e integridade territorial da Ucrânia. A declaração conjunta sinaliza a determinação de ambos os blocos em manter uma frente unida em resposta à agressão russa, garantindo que o apoio à Ucrânia permaneça firme.