EUA anuncia isenção de smartphones e computadores de tarifas da China



Brasília, 2 de outubro de 2023 – O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (2) a isenção de tarifas adicionais sobre uma série de produtos tecnológicos importados da China, incluindo smartphones e computadores. A medida, que afeta cerca de 350 produtos, busca aliviar o impacto da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e atende a pedidos de empresas americanas que argumentavam que as tarifas estavam prejudicando seus negócios.

A decisão, tomada pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR), concede uma isenção de tarifas de até 100% sobre esses itens, abrangendo uma ampla gama de produtos tecnológicos. A lista de itens contemplados inclui, mas não se limita a, smartphones, laptops, tablets e outros componentes eletrônicos cruciais para a montagem desses produtos. A isenção se aplica a produtos específicos importados de empresas chinesas que preenchem os requisitos estabelecidos pelo USTR.

Segundo o comunicado oficial, a isenção visa fornecer alívio para as empresas americanas, que alegavam que as tarifas anteriormente impostas estavam aumentando os custos, prejudicando a competitividade e impactando negativamente os consumidores americanos. A isenção temporária demonstra uma tentativa do governo americano de calibrar sua estratégia comercial com a China, buscando um equilíbrio entre proteger a indústria nacional e evitar danos econômicos excessivos.

Embora o USTR não tenha especificado o volume exato de produtos afetados pela isenção, a medida abrange uma parcela considerável de importações chinesas. A extensão da isenção e sua duração ainda não foram detalhadas completamente, restando a expectativa de novas informações no futuro. A decisão, contudo, representa um passo importante na complexa relação comercial sino-americana, sinalizando uma possível flexibilização nas políticas protecionistas adotadas nos últimos anos.

A isenção das tarifas sobre smartphones e computadores chineses, portanto, representa uma mudança significativa na postura comercial da administração americana, refletindo a pressão exercida pelas empresas e o reconhecimento da necessidade de adaptação diante das complexidades da globalização e das relações econômicas internacionais. Resta acompanhar os impactos dessa decisão tanto no mercado americano quanto nas relações entre EUA e China.

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