Estudantes realizam protesto e denunciam casos de racismo na UFPA em Altamira



Estudantes da UFPA em Altamira protestam contra aumento de casos de racismo

Altamira, PA – 15 de janeiro de 2025 – Estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Altamira realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (15) para denunciar o que consideram um aumento significativo de casos de racismo dentro da instituição. O movimento, que reuniu um número considerável de alunos, teve como objetivo pressionar a universidade a tomar medidas mais efetivas para combater a discriminação racial e garantir um ambiente de estudo mais inclusivo e seguro.

Os manifestantes relatam um clima de intolerância crescente no campus. Segundo relatos colhidos durante o protesto, os casos de racismo variam de microagressões a situações mais graves de discriminação, afetando significativamente o bem-estar e o desempenho acadêmico dos estudantes negros. A falta de punições efetivas para os responsáveis por esses atos também foi apontada como um dos principais motivos da manifestação. Não foram divulgados números precisos sobre a quantidade de casos relatados oficialmente à universidade, porém, a percepção entre os estudantes é de um aumento substancial na ocorrência de episódios racistas.

Durante o protesto, os estudantes apresentaram diversas reivindicações à direção da UFPA em Altamira. Entre elas, a criação de um comitê específico para lidar com casos de racismo, a implementação de políticas de cotas mais robustas e a realização de campanhas educativas para conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância do combate ao racismo. A demanda por maior transparência na apuração das denúncias também foi destacada pelos manifestantes. A reportagem tentou contato com a direção da UFPA em Altamira para comentar sobre as denúncias e as reivindicações apresentadas pelos estudantes, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

O protesto demonstra a crescente preocupação dos estudantes negros da UFPA em Altamira com a persistência do racismo dentro da instituição. A falta de ações efetivas por parte da universidade, segundo os manifestantes, reforça a necessidade de uma mobilização contínua para garantir a igualdade racial e o respeito à diversidade no ambiente acadêmico. A expectativa agora é que a universidade apresente uma resposta concreta às reivindicações apresentadas pelos estudantes, demonstrando um real compromisso com a construção de um ambiente de estudo mais justo e inclusivo para todos.

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