Equador declara emergência devido a incêndios florestais e déficit hídrico



Equador decreta emergência por incêndios florestais e déficit hídrico

Quito, 24 de agosto de 2023 – O Equador enfrenta uma grave crise ambiental e decretou estado de emergência em seis de suas 24 províncias devido à combinação de incêndios florestais e um severo déficit hídrico. A medida, anunciada pelo governo, visa mobilizar recursos e esforços para combater as chamas e mitigar os impactos da seca, que já afeta significativamente a produção agrícola e o abastecimento de água em diversas regiões.

Segundo o Serviço Nacional de Gestão de Riscos e Emergências (Sngre), as províncias de Azuay, Cañar, Chimborazo, Cotopaxi, Imbabura e Loja são as mais afetadas pelos incêndios. O Sngre relatou que até o momento, mais de 500 focos de incêndio foram registrados, consumindo grandes extensões de vegetação nativa e impactando a biodiversidade do país. A situação é agravada pela seca prolongada, que diminuiu drasticamente os níveis de água em rios e reservatórios, afetando diretamente o setor agrícola e o acesso à água potável para a população. A falta de chuva afeta diretamente a agricultura, com perdas significativas na produção de milho e outros cultivos essenciais para a segurança alimentar do país.

O governo equatoriano destacou a urgência da situação e anunciou a alocação de recursos financeiros e humanos para reforçar as ações de combate aos incêndios. Bombeiros, militares e voluntários trabalham incessantemente para controlar as chamas, mas a extensão dos incêndios e as condições climáticas adversas dificultam os esforços. Além disso, o governo anunciou medidas de apoio aos agricultores afetados pela seca, incluindo a distribuição de água e a implementação de programas de assistência técnica.

A emergência decretada também permitirá a simplificação dos processos burocráticos para a aquisição de equipamentos e recursos necessários para combater os incêndios e atenuar os efeitos da seca. O governo ainda apelou à população para colaborar na prevenção de novos incêndios, evitando ações que possam provocar focos de chamas, como queimadas não controladas. A situação no Equador exige uma resposta coordenada e eficiente de todos os setores da sociedade para minimizar os danos ambientais e sociais causados pelos incêndios e pela seca. A expectativa é que o estado de emergência permita uma resposta mais rápida e eficaz à crise, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e o bem-estar da população afetada.

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