Entre o ‘modo trapaça’ de Trump e a defesa da normalidade por Kamala, como chegam os candidatos ao Dia D das eleições nos EUA



EUA: Entre o “modo trapaça” de Trump e a “normalidade” de Kamala, campanha presidencial chega ao fim

A corrida presidencial americana chega ao fim nesta terça-feira, 06 de novembro, com o país dividido entre a promessa de “restaurar a normalidade” da vice-presidente Kamala Harris e o “modo trapaça” do ex-presidente Donald Trump. A disputa, marcada por acusações de fraude eleitoral e polarização política, promete ser acirrada, com pesquisas apontando um cenário de empate técnico.

Segundo a última pesquisa do Pew Research Center, 49% dos eleitores americanos declaram ter uma opinião favorável de Kamala Harris, enquanto 47% aprovam a gestão de Donald Trump. Os números refletem a polarização do eleitorado, com os dois candidatos buscando apoio em seus eleitores tradicionais, sem grandes avanços na conquista de novos eleitores.

A campanha de Kamala Harris, que busca a sucessão do presidente Joe Biden, tem como foco a promessa de restaurar a normalidade no país, após os quatro anos de turbulência durante o governo de Trump. A candidata tem defendido a democracia, a justiça social e a união nacional, buscando se apresentar como uma líder capaz de enfrentar os desafios contemporâneos, como a pandemia de Covid-19, a crise climática e a desigualdade social.

Já Trump, que busca retornar à Casa Branca, tem se apresentado como o candidato da mudança, prometendo “reconstruir a América” com base em seus ideais de patriotismo, segurança nacional e prosperidade econômica. O ex-presidente tem explorado a insatisfação de parte da população com o governo Biden, intensificando o discurso de “combate à elite” e de “defesa dos valores tradicionais”.

A campanha de Trump tem sido marcada por ataques diretos a Kamala Harris, acusando-a de ser “fraca” e “incompetente”. O ex-presidente tem também intensificado as suas acusações de fraude eleitoral, alegando que a eleição de 2020 foi “roubada” por Biden.

O clima de tensão e polarização política nos EUA tem intensificado a preocupação com a possibilidade de violência durante o processo eleitoral. Agências de inteligência americanas alertam para a possibilidade de protestos e atos de violência, principalmente em regiões com histórico de conflitos sociais e políticos.

A justiça americana também está atenta ao desenrolar do processo eleitoral, com o intuito de garantir a lisura e a legitimidade das eleições. Em caso de resultados apertados ou de denúncias de fraude, o Supremo Tribunal dos EUA terá o papel de árbitro final, com a responsabilidade de solucionar eventuais disputas.

Nesta terça-feira, 06 de novembro, o futuro da democracia americana estará em jogo. Com a expectativa de um resultado apertado, o país se prepara para vivenciar um dia de incertezas e emoções.

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