Entenda o que é ‘brain rot’ (‘cérebro podre’), expressão do ano eleita pelo Dicionário Oxford



Brasília, 2 de dezembro de 2024 – O Dicionário Oxford Languages elegeu a expressão “brain rot”, ou “podridão cerebral” em português, como a palavra do ano de 2024. A escolha, anunciada hoje, reflete o crescente uso informal da expressão na internet, especialmente em plataformas como o TikTok e o Twitter, para descrever a sensação de esgotamento mental e a incapacidade de raciocinar ou concentrar-se.

A expressão, que ganhou popularidade principalmente entre jovens, não é uma terminologia médica formal. Em vez disso, ela captura um sentimento cada vez mais comum, caracterizado por uma sensação de confusão mental, dificuldade de concentração e até mesmo uma perda de capacidade cognitiva, muitas vezes associada ao excesso de informações na era digital, ao estresse e à fadiga. O aumento expressivo no uso da palavra, medido pela Oxford Languages, reflete uma preocupação crescente com a saúde mental, especialmente no contexto do ambiente online.

Segundo a equipe do Dicionário Oxford, a escolha de “brain rot” como palavra do ano não se limita à sua popularidade, mas também à sua capacidade de capturar um sentimento coletivo. A expressão, embora informal, conseguiu se disseminar e descrever de forma eficaz uma experiência vivida por muitas pessoas em todo o mundo. A rápida ascensão de seu uso online, observada em diferentes idiomas e culturas, sublinha sua ressonância universal. Apesar da ausência de uma definição médica precisa, a palavra se tornou um meio eficaz para comunicar as dificuldades cognitivas e o estresse mental experimentados por um grande número de pessoas.

A escolha da palavra do ano pelo Dicionário Oxford é um evento anual que busca destacar a evolução da língua e refletir as tendências culturais e sociais. A seleção de “brain rot” para 2024 certamente gerará debates sobre a saúde mental na era digital e o impacto da sobrecarga de informações na capacidade cognitiva dos indivíduos. A expressão, ainda que informal, se consolidou como um indicador importante da linguagem e das experiências modernas.

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