Empresários e servidores são investigados por fraude e pagamento de propina em prefeitura do ES



Vitória, ES – 26/11/2024 – Uma operação deflagrada nesta segunda-feira (26) investiga fraudes e pagamento de propina em contratos da prefeitura de Serra, no Espírito Santo. A ação, conduzida pelo Ministério Público Estadual (MPES), com apoio da Polícia Civil, cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de empresários e servidores públicos municipais. A investigação, que já dura meses, apura desvios de recursos públicos em diversas áreas, incluindo obras públicas.

De acordo com o MPES, as investigações apontaram indícios de formação de organização criminosa, fraudes em licitações e pagamento de propina para garantir a celebração de contratos superfaturados. As irregularidades teriam ocorrido em contratos referentes a obras e serviços públicos. O valor total desviado ainda não foi totalmente quantificado, mas as investigações preliminares apontam para um rombo significativo nos cofres públicos.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em sete endereços, incluindo residências e escritórios de empresários e servidores da prefeitura da Serra. O MPES não divulgou os nomes dos investigados, alegando preservar o sigilo das investigações. As investigações iniciaram a partir de denúncias anônimas e informações levantadas pela Controladoria Interna do município. As provas colhidas até o momento incluem documentos, computadores e celulares que serão analisados para confirmar a existência das irregularidades e dimensionar o prejuízo causado ao erário público.

O MPES afirma que a operação é um passo importante no combate à corrupção e à impunidade no Estado. A investigação segue em andamento, e novas etapas podem ser realizadas conforme a necessidade de aprofundamento das apurações. A prefeitura da Serra ainda não se manifestou oficialmente sobre a operação. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas pelo Ministério Público ao longo da investigação. A população pode colaborar com as investigações através de denúncias anônimas, garantindo assim o sigilo do denunciante.

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