Empresário e PMs envolvidos no assassinato de garimpeiro em Boa Vista são alvos de operação



Boa Vista (RR), 7 de janeiro de 2025 – Uma operação policial deflagrada nesta segunda-feira (7) em Boa Vista, Roraima, mira um empresário e policiais militares (PMs) suspeitos de envolvimento no assassinato do garimpeiro José Ribamar Silva de Souza, ocorrido em 2023. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Roraima, cumpre mandados de busca e apreensão e prisões temporárias. As investigações apontam para um crime premeditado, com indícios de que o garimpeiro foi morto por disputas relacionadas à atividade de extração mineral ilegal.

O empresário, apontado como mandante do crime, é investigado por sua suposta ligação com os policiais militares. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, o empresário teria contratado os PMs para executar o assassinato de José Ribamar. As buscas realizadas pela equipe policial se concentram em endereços ligados aos suspeitos, com o objetivo de coletar provas que corroborem as investigações e esclareçam os detalhes do crime. Materiais como celulares, computadores e documentos foram apreendidos para análise.

A investigação, que durou meses, levantou provas que indicam a participação dos policiais militares na execução do crime. As autoridades não divulgaram detalhes sobre o tipo de provas coletadas, mas afirmaram que a investigação conta com depoimentos de testemunhas e perícias que sustentam as acusações. A operação desta segunda-feira é vista como um passo importante para elucidar o caso e trazer à justiça os responsáveis pela morte do garimpeiro. As prisões temporárias decretadas terão duração de 30 dias, tempo considerado suficiente para a conclusão de mais etapas investigativas.

A Secretaria de Segurança Pública de Roraima divulgou uma nota oficial confirmando a operação e reiterando o compromisso com o combate à impunidade e à elucidação de crimes violentos no estado. A polícia reforçou o trabalho investigativo para desmantelar grupos criminosos envolvidos em atividades ilegais, incluindo a exploração de recursos minerais. A operação demonstra a determinação das autoridades em responsabilizar todos os envolvidos no assassinato de José Ribamar Silva de Souza, independente da sua posição social ou profissional. A investigação continua em andamento, com a expectativa de novas prisões e a completa elucidação do caso.

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