Empresa de mineração é multada em R$ 188 mil por desvio ilegal de córrego em MT



Mineradora é multada em R$ 188 mil por desvio ilegal de córrego em Mato Grosso

Cuiabá, MT – 30 de janeiro de 2025 – A empresa Mineração Caraíba Ltda. foi autuada em R$ 188.075,00 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso. A punição se deve ao desvio ilegal de um córrego na região da mina, localizada no município de Pontes e Lacerda, a 448 km a Oeste de Cuiabá. A ação, constatada pelo órgão ambiental, causou significativos danos ao meio ambiente local.

Segundo informações do Ibama, a irregularidade foi identificada durante uma fiscalização de rotina realizada no dia 18 de janeiro. A fiscalização constatou a alteração do curso d’água sem a devida autorização ambiental. O desvio do córrego, de acordo com o relatório do Ibama, afetou diretamente a fauna e a flora da região, causando impactos negativos no ecossistema local. A empresa terá que apresentar um plano de recuperação da área degradada, com medidas para a recomposição do curso d’água e a mitigação dos danos ambientais causados. O prazo para apresentação do plano não foi divulgado na nota oficial.

Além da multa, a Mineração Caraíba Ltda. também está sujeita a outras sanções administrativas, caso não cumpra as determinações do Ibama. A empresa poderá ser proibida de realizar novas atividades de mineração na região até que se comprove a completa recuperação ambiental da área afetada. O Ibama reforça seu compromisso com a fiscalização e o combate aos crimes ambientais em todo o estado de Mato Grosso, visando a preservação dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ecológico.

A reportagem procurou a Mineração Caraíba Ltda. para obter um posicionamento sobre a multa e as medidas que serão tomadas, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.

A autuação da Mineração Caraíba Ltda. serve como um alerta para outras empresas do setor, enfatizando a importância da obtenção de todas as licenças ambientais necessárias antes do início das atividades e o respeito à legislação ambiental vigente. O caso demonstra a necessidade de fiscalização constante e a aplicação rigorosa das penalidades para garantir a preservação do meio ambiente e a punição de empresas que agem de forma irresponsável.

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