Em falta há 4 meses, Campo Grande recebe doses da vacina contra a Covid-19 para imunizar bebês e crianças



Campo Grande, MS, 23 de novembro de 2024 – Após quatro meses sem receber novas doses, a cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, finalmente foi contemplada com o envio de vacinas contra a Covid-19 para bebês e crianças. A falta do imunizante gerou preocupação entre pais e autoridades de saúde, que agora comemoram a chegada das doses, embora a quantidade ainda não seja suficiente para atender toda a demanda reprimida.

Segundo a reportagem do G1, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) confirmou a chegada das vacinas, sem especificar a quantidade exata recebida. A ausência do imunizante afetou a imunização de crianças de seis meses a menores de dois anos, bem como crianças de dois a quatro anos que ainda não haviam completado o esquema vacinal. A Sesau não forneceu detalhes sobre quantas crianças estão aguardando pela vacinação, nem como será a distribuição das novas doses. A falta das vacinas impactou diretamente o calendário vacinal da cidade, deixando um grupo vulnerável sem a proteção necessária contra a doença.

A reportagem destaca a angústia dos pais que tiveram suas crianças sem a proteção completa contra a Covid-19 durante esses quatro meses. A falta de vacinas levanta questionamentos sobre a logística de distribuição e a eficiência do planejamento em nível estadual e federal na garantia do acesso equitativo à vacinação infantil. A Sesau não se manifestou sobre as causas da demora no fornecimento das doses nem sobre medidas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.

A chegada das doses representa um alívio para a população, mas o problema ainda não está completamente resolvido. A expectativa agora é que a Sesau divulgue um cronograma de vacinação detalhado, informando os locais e horários de aplicação para que as crianças possam, enfim, completar seu ciclo vacinal e receber a proteção necessária contra o vírus. A situação ressalta a importância da manutenção contínua dos estoques de vacinas e a necessidade de um sistema de distribuição eficiente para garantir a saúde da população, principalmente a mais vulnerável.

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