‘Ele precisa pagar pelo que fez. Não é justo minha filha pagar com a vida pelo que não fez’, diz mãe sobre prisão do PM que matou adolescente em SP
Mãe de adolescente morta por PM em São Paulo clama por justiça: “Ele precisa pagar pelo que fez”
São Paulo, 12 de janeiro de 2025 – A dor e a indignação marcaram a entrevista concedida pela mãe de Agatha Sales Félix, de 15 anos, morta em 2023 por um policial militar em Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Após a prisão do PM, acusado de homicídio qualificado, a mãe da adolescente, que não teve seu nome divulgado na reportagem, expressou sua revolta e clamou por justiça, enfatizando a injustiça da perda da filha. “Ele precisa pagar pelo que fez. Não é justo minha filha pagar com a vida pelo que não fez”, desabafou a mãe em entrevista ao G1.
Agatha foi atingida por um disparo durante uma ação policial em 2023, numa operação que buscava combater o tráfico de drogas na comunidade de Paraisópolis. O caso gerou grande repercussão e mobilizou diversos movimentos sociais. A investigação que se seguiu à morte da adolescente apontou para a responsabilidade do policial militar, e o Ministério Público do Estado de São Paulo o denunciou por homicídio qualificado, considerando que a adolescente foi executada. Agora, com a prisão decretada, a esperança da mãe é que a justiça seja feita e que o policial responda pelos seus atos.
A prisão do PM, cujo nome não foi divulgado na reportagem, representa um avanço significativo na busca por justiça para a família de Agatha. A mãe da adolescente, ao expressar sua dor, reforça a necessidade de responsabilização de agentes de segurança que cometem crimes, ressaltando a importância da luta contra a violência policial e a impunidade. Ela espera que o caso sirva de exemplo para outras situações semelhantes e que a punição ao policial militar sirva como um deterrente para ações futuras.
O caso permanece sob investigação, com o processo judicial em andamento. A prisão do policial, mesmo após um longo período, traz um mínimo de alívio para a família, que segue lutando pela memória de Agatha e pela justiça que, segundo a mãe, é necessária para que crimes como esse não se repitam. A espera agora é pela conclusão do processo e pela aplicação da pena ao responsável pela morte da adolescente.