‘Ele falava que eu ia sentir dor, que eu ia sofrer’, diz mãe de menino de 4 anos morto na Penha
Dor e Indignação Marcam Luto por Menino Morto em Disparo Acidental na Penha
Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2024 – A comunidade da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, amanheceu tomada por uma profunda tristeza e indignação após a morte de um menino de apenas 11 anos, vítima de um disparo acidental de arma de fogo. O caso, ocorrido na noite de quinta-feira, 12 de dezembro, chocou moradores e reacendeu o debate sobre a segurança e o acesso a armas de fogo na cidade.
Segundo informações da Polícia Civil, o menino, identificado como Kauã, estava em casa quando foi atingido por um tiro. A arma pertencia a um familiar, que ainda não teve a identidade revelada pela polícia para preservar o curso das investigações. As circunstâncias exatas do ocorrido ainda estão sendo apuradas, mas a principal linha de investigação aponta para um acidente. A perícia foi realizada no local e a arma apreendida para análise. A mãe da criança relatou à polícia o ocorrido, prestando depoimento e colaborando com as investigações.
A notícia da tragédia se espalhou rapidamente pela Penha, gerando comoção e revolta entre os moradores. Vários relatos nas redes sociais expressam a dor pela perda do menino e a preocupação com a violência que afeta a região. A falta de informações oficiais sobre o andamento da investigação gerou um clima de apreensão e ansiedade entre os familiares e amigos de Kauã.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente das investigações para esclarecer completamente as circunstâncias da morte. A autoridade policial responsável pelo caso não se pronunciou oficialmente até o momento sobre a possibilidade de indiciamento e quais medidas serão tomadas em relação ao proprietário da arma.
A morte de Kauã destaca a urgência da discussão sobre a prevenção de acidentes com armas de fogo. A necessidade de maior rigor no controle de armas e conscientização sobre os perigos de sua posse irresponsável são pontos cruciais a serem considerados para evitar que novas tragédias como essa voltem a acontecer. A comunidade espera que a justiça seja feita e que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a segurança de crianças e adolescentes na região.