Eduardo Costa, Leonardo, Fernando e Sorocaba: sertanejos são os artistas que mais recebem dinheiro de prefeituras em MG
Belo Horizonte, 28 de novembro de 2024 – Uma pesquisa realizada pelo g1 Minas Gerais revelou os artistas que mais receberam dinheiro de prefeituras mineiras para se apresentarem em eventos. O levantamento, que analisou dados de 2023, aponta Eduardo Costa, Leonardo e a dupla Fernando & Sorocaba como os líderes do ranking, demonstrando um significativo investimento público em shows musicais.
A reportagem analisou dados do Portal da Transparência, acessíveis até o dia 27 de novembro. A análise focou nos cachês pagos a artistas musicais, excluindo despesas com estrutura de eventos. A discrepância entre os valores pagos é considerável. Eduardo Costa, por exemplo, recebeu R$ 600 mil de prefeituras mineiras em 2023, enquanto Leonardo acumulou R$ 500 mil. Fernando & Sorocaba ficaram em terceiro lugar, com cachês totalizando R$ 400 mil.
Embora os três artistas estejam no topo da lista, o levantamento destaca a ausência de informações detalhadas em alguns municípios. A dificuldade em acessar dados completos impossibilitou uma análise mais abrangente de todos os pagamentos realizados pelas prefeituras mineiras a artistas em 2023. A falta de transparência em alguns casos dificulta a compreensão completa do impacto financeiro dessas contratações.
A pesquisa evidencia uma questão relevante sobre o uso de recursos públicos em eventos artísticos. A transparência nesses gastos é fundamental para garantir a prestação de contas à população e assegurar a utilização eficiente dos recursos públicos. A discrepância nos valores recebidos pelos artistas também levanta questionamentos sobre critérios de seleção e a relação custo-benefício desses eventos para as cidades mineiras.
O g1 Minas Gerais continuará a acompanhar este assunto e buscará informações complementares para uma análise mais completa sobre o investimento público em shows musicais em Minas Gerais. A transparência e o acesso público a informações são cruciais para o bom funcionamento da gestão pública e a fiscalização dos gastos.