Economia argentina recua 3,3% em setembro, em meio a cortes de gastos de Javier Milei
Buenos Aires, 22 de novembro de 2024 – A atividade econômica da Argentina contraiu-se em setembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O Indicador Mensual de Atividade Económica (IMAE) registrou uma queda de 2,1% em relação a agosto e de 1,7% na comparação com setembro de 2023. A notícia piora o cenário econômico do país, que já vinha enfrentando dificuldades.
O resultado de setembro representa uma reversão da tendência de crescimento observada nos meses anteriores. Em agosto, o IMAE havia apresentado um crescimento de 0,9% em relação a julho, indicando uma recuperação. No entanto, a queda significativa de 2,1% em setembro indica uma desaceleração preocupante da economia argentina. A comparação com o mesmo mês do ano anterior, com uma queda de 1,7%, reforça a fragilidade do desempenho econômico.
O Indec não detalhou as causas específicas para a queda na atividade econômica em setembro. No entanto, diversos fatores podem ter contribuído para o resultado negativo, incluindo a alta inflação, a desvalorização do peso argentino e a incerteza política. A combinação desses elementos pode ter afetado negativamente o consumo, os investimentos e a produção.
Analistas econômicos estão atentos à evolução da atividade econômica nos próximos meses. A tendência de queda em setembro acende um sinal de alerta sobre a perspectiva de crescimento da Argentina para o restante do ano. A continuidade dessa retração poderá aprofundar os problemas econômicos do país e impactar significativamente a população.
A publicação do IMAE pelo Indec é acompanhada com grande expectativa pelos mercados e pelo governo argentino, servindo como um importante indicador da saúde da economia nacional. A queda registrada em setembro exige uma análise cuidadosa das políticas econômicas em vigor e a busca por soluções para reverter a tendência negativa. A recuperação econômica da Argentina dependerá de ações eficazes para controlar a inflação, estabilizar a moeda e promover o crescimento sustentável.