Dono de empresa clandestina de internet é preso no Ceará; número de prisões sobe para 51 após ataques a provedores

Quinto dono de empresa clandestina de internet é preso no Ceará após ataques a provedores
Fortaleza, 15 de abril de 2025 – O número de prisões em decorrência dos ataques a provedores de internet no Ceará subiu para 51 com a prisão de mais um suspeito nesta segunda-feira (15). Francisco das Chagas, proprietário de uma empresa clandestina de internet, foi detido pela Polícia Civil. A ação faz parte da investigação que já resultou na apreensão de equipamentos e documentos que comprovam a atuação ilegal da empresa.
Os ataques, que tiveram início em março, causaram instabilidade e interrupções nos serviços de internet em diversas cidades do estado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), as prisões são resultado de um trabalho conjunto entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). A operação, que ainda está em andamento, visa combater a pirataria e os crimes cibernéticos relacionados à oferta ilegal de serviços de internet.
A empresa de Francisco das Chagas, que operava sem autorização, utilizava equipamentos e infraestrutura de forma irregular, concorrendo de maneira desleal com as empresas legalmente estabelecidas. A SSPDS não divulgou detalhes sobre a quantidade de clientes da empresa clandestina, nem o volume de prejuízos causados pelos ataques.
Com a prisão de Francisco das Chagas, o número de prisões relacionadas aos ataques chega a 51. As investigações continuam para identificar e prender outros envolvidos na prática de crimes cibernéticos e na concorrência desleal. A Polícia Civil ressalta a importância da denúncia por parte da população para auxiliar nas investigações e combater a prática ilegal de provedores de internet. A SSPDS reforça o compromisso de combater a criminalidade cibernética e proteger os consumidores cearenses.
A operação demonstra o empenho das forças de segurança em coibir a prática ilegal de empresas clandestinas de internet, protegendo os consumidores e o mercado formal. A expectativa é que as investigações continuem a elucidar todos os aspectos dos ataques ocorridos em março e resultem em mais prisões e apreensões.