Dólar opera em alta, ainda com expectativa por corte de gastos e com prévia da inflação acima do esperado; Ibovespa sobe



Dólar fecha em queda e Ibovespa sobe impulsionado por expectativas de corte de juros

– O dólar comercial encerrou esta terça-feira em queda, cotado a R$ 4,098, uma baixa de 0,78%. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, registrou alta de 1,10%, fechando aos 120.562 pontos. A combinação de fatores positivos no cenário internacional e a expectativa crescente de um corte na taxa básica de juros Selic impulsionaram o desempenho positivo do mercado financeiro nacional.

A queda do dólar se deu em meio a um cenário internacional mais favorável, com indicadores econômicos positivos em diversas economias desenvolvidas. Essa movimentação global contribuiu para reduzir a demanda pela moeda americana no mercado brasileiro, favorecendo a sua desvalorização frente ao real.

Por outro lado, a expectativa de redução da taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano, teve um impacto significativo sobre o Ibovespa. Investidores se mostram otimistas com a possibilidade de um corte nos juros já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), previsto para dezembro. Essa perspectiva de juros menores torna os investimentos em ações mais atrativos, incentivando a compra de papéis e elevando o índice da Bolsa.

Analistas do mercado financeiro apontam que a performance positiva do Ibovespa também reflete o clima de otimismo em relação à estabilidade política no país e as perspectivas de crescimento econômico para o próximo ano. A combinação desses fatores contribuiu para um dia positivo para o mercado acionário brasileiro, contrastando com a volatilidade observada em semanas anteriores.

Em resumo, o fechamento desta terça-feira no mercado financeiro brasileiro foi marcado por uma queda significativa do dólar e uma alta expressiva do Ibovespa. A expectativa de corte de juros, combinada com um cenário internacional positivo, gerou um ambiente favorável para os investidores, impulsionando a compra de ações e a desvalorização da moeda americana. A sequência desse movimento dependerá, contudo, da evolução dos indicadores econômicos e da concretização das expectativas em relação à política monetária brasileira.

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