Diretor de presídio é acusado de agredir advogado em Feira de Santana; OAB pede afastamento do gestor, que nega crime



Diretor de presídio de Feira de Santana é acusado de agredir advogado

Feira de Santana (BA), 5 de dezembro de 2024 – O diretor do Presídio de Feira de Santana, no interior da Bahia, é acusado de agredir um advogado dentro da unidade prisional. O incidente, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, gerou indignação na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) e abriu espaço para questionamentos sobre a segurança e o respeito aos profissionais do direito dentro de estabelecimentos penais.

Segundo informações da OAB-BA, o advogado, cujo nome não foi divulgado pela instituição por questões de segurança, estava em exercício profissional quando foi abordado pelo diretor do presídio. A versão da OAB-BA relata que, sem justificativa, o diretor teria agredido o advogado fisicamente. A natureza exata das agressões não foi detalhada na reportagem do G1.

A OAB-BA se manifestou publicamente repudiando veementemente o ato de violência e exigindo apuração imediata e rigorosa dos fatos. A entidade afirma estar prestando total assistência ao advogado agredido e acompanhará de perto as investigações para garantir a responsabilização do diretor pelo ocorrido. A OAB-BA também reforça a importância do respeito aos direitos dos advogados no exercício da profissão e a necessidade de ambientes seguros e protegidos dentro das unidades prisionais.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A reportagem do G1 tentou contato com a Seap para obter um posicionamento sobre as acusações contra o diretor e sobre as medidas que serão tomadas, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

O caso destaca a preocupação crescente com a segurança de advogados que atuam em presídios brasileiros. A falta de informações oficiais por parte da Seap apenas acentua a necessidade de transparência e responsabilização nas investigações para que situações como essa não se repitam e para que a justiça seja feita. A expectativa é de que as investigações sejam rápidas e transparentes, levando à responsabilização do agressor e a garantia da segurança dos advogados que trabalham nas unidades prisionais.

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