Dino defende discutir o papel das redes sociais após atentado; veja quando o STF deve julgar



Dino defende debate sobre papel das redes sociais após atentado em Brasília

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu a necessidade de discutir o papel das redes sociais no contexto do ataque terrorista ocorrido em Brasília no dia 8 de janeiro. Em entrevista à GloboNews, Dino argumentou que a internet tem sido utilizada como ferramenta para a propagação de discursos de ódio e a incitação à violência, o que, segundo ele, contribuiu para o clima de polarização política e para a radicalização ideológica que culminaram nos atos de vandalismo na capital federal.

“A gente não pode negar que as redes sociais tiveram um papel, em muitos casos, de amplificar a polarização e o discurso de ódio. O ataque terrorista em Brasília foi um evento gravíssimo, e é preciso que a gente discuta o papel das redes sociais nesse contexto”, afirmou Dino.

O ministro também afirmou que o governo está trabalhando em conjunto com as plataformas digitais para combater a desinformação e o discurso de ódio. “Nós temos dialogado com as plataformas para que elas tomem medidas mais eficazes para combater a proliferação de conteúdos falsos e de discursos de ódio”, explicou. “É preciso que haja um esforço conjunto entre o governo, as plataformas e a sociedade civil para que a internet seja um espaço mais seguro e democrático.”

Dino também se manifestou sobre o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a validade dos atos de 8 de janeiro, que está previsto para ocorrer no dia 15 de março. Segundo o ministro, a decisão da Corte será fundamental para a definição do futuro da democracia brasileira. “É preciso que a justiça seja feita, que os responsáveis pelos atos de violência sejam punidos e que a democracia brasileira seja defendida”, disse.

O ataque terrorista em Brasília deixou um saldo de mais de 1.500 presos, que foram detidos durante os atos de vandalismo. A investigação sobre o caso está em andamento, e o governo federal prometeu rigor na apuração dos fatos.

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