Detento é flagrado com celulares no organismo e ‘vomita’ dois aparelhos; vídeo



Fortaleza, CE – Um detento do Presídio Desembargador Paulo Dantas, em Fortaleza, foi flagrado na manhã desta quarta-feira (9), tentando entrar na unidade prisional com dois celulares escondidos no próprio corpo. Após ser abordado, o homem apresentou sinais de desconforto e, posteriormente, vomitou os aparelhos. O caso gerou mais uma vez o debate sobre a segurança e a fiscalização em presídios cearenses.

Segundo informações da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o preso foi identificado durante a revista de rotina na entrada da unidade. Os agentes perceberam uma atitude suspeita e realizaram uma busca mais detalhada. Embora a SAP não revele o nome do detento, a ação rápida impediu que os aparelhos ilegais chegassem ao interior do presídio. A estratégia de esconder os celulares no organismo é uma tática cada vez mais comum utilizada por presos para burlar a segurança das penitenciárias.

A gravidade da situação fica evidente no vídeo divulgado pela SAP, onde se vê o momento em que o preso demonstra desconforto e, em seguida, vomita os dois aparelhos celulares. A cena mostra claramente a capacidade de adaptação dos detentos para driblar as medidas de segurança. A Secretaria não detalhou o tipo de aparelho encontrado nem a forma como o preso teria ingerido os dispositivos eletrônicos.

Após o incidente, o detento recebeu atendimento médico para garantir sua saúde e foi encaminhado para uma cela disciplinar. A SAP informou que investiga o caso para identificar possíveis comparsas envolvidos no esquema de entrada de celulares na unidade prisional. A secretaria ressaltou seu compromisso com o rigor na fiscalização e a busca por aprimoramento das estratégias para combater o ingresso de objetos ilícitos nos presídios do estado.

A ocorrência levanta preocupações sobre a eficácia das medidas de segurança em vigor no sistema prisional cearense. A facilidade com que os presos conseguem introduzir aparelhos celulares dentro das unidades prisional, mesmo com os métodos de revista, demonstra a necessidade de investimentos em tecnologia e treinamento para os agentes penitenciários, bem como a análise de novas estratégias para prevenir a entrada de itens proibidos. O caso serve como um alerta para a persistente luta contra a criminalidade dentro e fora dos muros das unidades prisionais.

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