Desemprego cai para 6,2%, menor índice da série histórica, mostra IBGE



Brasília, 30 de maio de 2023 – O Brasil comemora a notícia de que a taxa de desemprego atingiu seu menor nível histórico, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) apontou uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em abril, marcando uma queda significativa em relação aos 7,6% registrados no trimestre anterior (janeiro-março) e representando o menor índice desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

Este resultado positivo reflete uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro. O número de pessoas empregadas alcançou 98,8 milhões, um aumento de 1,1 milhão de pessoas em comparação com o trimestre anterior. A população desocupada, por sua vez, diminuiu em 738 mil pessoas, totalizando 6,8 milhões de indivíduos. A taxa de subocupação também apresentou queda, passando de 10,3% para 9,7%. A subocupação por insuficiência de horas trabalhadas caiu de 9,3% para 8,7%, e a subocupação por rendimento insuficiente recuou de 22,6% para 21,8%.

Os dados demonstram um cenário otimista no âmbito do emprego. A população ocupada cresceu em todos os grandes grupos de rendimento, sendo que o crescimento mais expressivo ocorreu entre aqueles que recebem até meio salário mínimo (2,2%). A taxa de informalidade, no entanto, permanece alta, em 39,1% da população ocupada. Esse dado sugere que, embora haja uma expansão do emprego, ainda há espaço para melhorias na qualidade dos postos de trabalho oferecidos. A taxa de pessoas ocupadas que recebiam até um salário mínimo também apresentou aumento, chegando a 26,4%.

Para o IBGE, o resultado é reflexo da combinação de fatores, embora não sejam explicitados na matéria. A queda do desemprego sinaliza uma recuperação econômica e uma crescente geração de vagas de trabalho no país. Apesar da celebração, a alta taxa de informalidade demanda atenção para políticas públicas que promovam a formalização do trabalho e a melhoria das condições de emprego para todos os brasileiros. A análise completa da PNAD Contínua permite uma compreensão mais abrangente do cenário e sugere caminhos para políticas públicas que visem a um mercado de trabalho ainda mais justo e inclusivo. A queda da taxa de desemprego é, sem dúvida, um importante indicador de progresso econômico, mas o trabalho de consolidação dessa conquista ainda está em curso.

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