Desemprego cai em 7 estados no 3º trimestre de 2024, diz IBGE
Desemprego cai em sete estados brasileiros no terceiro trimestre de 2024, aponta IBGE
– O mercado de trabalho brasileiro apresentou sinais de recuperação em sete estados durante o terceiro trimestre de 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução no desemprego, porém, não foi uniforme em todo o país, refletindo a complexidade da conjuntura econômica nacional.
A pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que a taxa de desocupação caiu em sete unidades da federação. O destaque fica para o Rio Grande do Norte, que registrou a maior queda, com uma redução de 2,6 pontos percentuais na taxa de desemprego, passando de 11,8% para 9,2%. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, com uma queda de 1,6 ponto percentual, atingindo 9,3%. Outros estados que também comemoram a redução do desemprego são: São Paulo (-1,4 p.p., chegando a 7,8%), Minas Gerais (-1,1 p.p., com 7,5%), Pernambuco (-1 p.p., atingindo 10,2%), Bahia (-0,8 p.p., chegando a 9,6%) e Paraná (-0,7 p.p., com 6,3%).
Apesar do cenário positivo em sete estados, a pesquisa do IBGE também aponta para a persistência do desemprego em outras regiões. Em contraponto à redução observada, a taxa de desocupação aumentou em quatro estados: Espírito Santo (+0,7 p.p., 7,3%), Ceará (+0,6 p.p., 9,7%), Santa Catarina (+0,3 p.p., 5,9%) e Amazonas (+0,2 p.p., 8%). Em seis estados e no Distrito Federal, a taxa de desocupação ficou estável.
A pesquisa do IBGE, que acompanha a evolução do mercado de trabalho, considera dados coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). A variação da taxa de desemprego entre os trimestres aponta para uma situação heterogênea, demandando análises mais aprofundadas para compreender os fatores que impulsionaram a redução do desemprego em algumas regiões e a sua persistência em outras. A análise completa da pesquisa permite uma visão mais abrangente do panorama nacional do emprego.
Em conclusão, embora a redução do desemprego em sete estados no terceiro trimestre de 2024 seja um sinal positivo para a economia brasileira, a situação ainda é desigual, requerendo políticas públicas eficazes e contínuo monitoramento para a geração de empregos em todo o território nacional. A heterogeneidade dos resultados reforça a necessidade de análises regionais específicas para o desenvolvimento de estratégias de combate ao desemprego de forma mais eficiente.