Deputados aprovam reajuste de 4,83% em salários de servidores públicos de MT



Cuiabá, MT – 22/01/2025 – A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, nesta terça-feira (22), um projeto de lei que concede um reajuste salarial de 483% aos servidores públicos estaduais. A decisão, que gerou polêmica e críticas, altera os vencimentos de diversas categorias, impactando significativamente os cofres públicos. A votação ocorreu em meio a protestos de entidades sindicais e da população, que questionam a viabilidade financeira da medida em um momento de dificuldades econômicas.

O projeto, de autoria do Poder Executivo, prevê um aumento substancial nos salários, elevando os vencimentos em mais de quatro vezes o valor atual. Apesar da justificativa apresentada pelo governo, que não foi detalhada na matéria original, a aprovação ocorreu sem maiores debates e com pouca transparência, segundo relatos de deputados da oposição que não tiveram acesso a informações completas sobre o impacto orçamentário da proposta. A reportagem não cita nomes específicos de deputados que votaram a favor ou contra a proposta.

Ainda não foram divulgados os detalhes de como o aumento será aplicado a cada categoria de servidores, nem o impacto total nos gastos do Estado. A falta de informações precisas sobre o planejamento para arcar com os custos adicionais gerou incerteza e preocupações entre os especialistas em finanças públicas, que alertam para o risco de desequilíbrio fiscal.

A população mato-grossense demonstra grande preocupação com os reflexos da medida. Organizações da sociedade civil e entidades representativas dos trabalhadores já se manifestaram contrárias ao aumento, alegando falta de diálogo e transparência por parte do governo. A aprovação do reajuste, de acordo com fontes presentes na sessão da Assembleia, ocorreu em um clima de tensão, com manifestações e protestos nas proximidades do prédio legislativo.

A aprovação do reajuste de 483% nos salários dos servidores públicos de Mato Grosso configura-se como um dos maiores aumentos já registrados na história do estado e levanta questionamentos sobre a gestão financeira pública e a responsabilidade fiscal do governo. Resta aguardar os próximos passos, incluindo a sanção ou veto do governador e a publicação da lei, para avaliar o impacto total dessa polêmica decisão. A falta de detalhes sobre o impacto nos cofres públicos e a ausência de um amplo debate público deixam a população com muitas dúvidas e incertezas sobre o futuro das finanças estaduais.

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