Delegado detido por chamar PM de ‘vagabundo’ quis brigar com policial, mostra áudio



Delegado detido por ofender PM em Fortaleza: “Coisa de moleque”, diz juiz

Fortaleza, 17 de novembro de 2024 – Um delegado de Polícia Civil do Ceará foi detido neste sábado após chamar um policial militar de “vagabundo”. O episódio, ocorrido em Fortaleza, gerou repercussão e culminou na prisão temporária do delegado, que, segundo o juiz plantonista, demonstrava intenção de brigar com o policial militar.

A discussão entre o delegado e o PM teve início após uma abordagem de rotina. Detalhes sobre a abordagem não foram divulgados pela reportagem, mas a troca de ofensas resultou na detenção do delegado. O juiz plantonista que analisou o caso considerou a conduta do delegado inadequada e desproporcional, classificando a ação como “coisa de moleque”. A autoridade judicial destacou a importância do respeito entre as forças de segurança pública e a necessidade de resolução de conflitos por meio de canais apropriados, e não com agressões verbais.

A prisão do delegado foi realizada após a constatação de que ele, de fato, proferiu ofensas graves ao policial militar. A decisão do juiz plantonista de decretar a prisão temporária demonstra a gravidade da situação e a postura intransigente em relação ao respeito entre as instituições de segurança pública. Apesar da detenção, não foram divulgadas informações sobre a duração da prisão temporária ou sobre a abertura de um processo formal contra o delegado.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, apesar da repercussão gerada pelo incidente. A expectativa é de que novas informações e posicionamentos oficiais sejam divulgados nas próximas horas ou dias. O episódio levanta questionamentos sobre a relação entre as forças policiais do estado e a necessidade de protocolos de conduta mais rígidos para evitar conflitos internos que possam afetar a imagem e a eficiência das instituições.

Em resumo, a detenção do delegado em Fortaleza por ofender um policial militar evidencia a necessidade de diálogo e respeito mútuo entre as forças de segurança. O episódio, classificado como “coisa de moleque” pelo juiz, serve como alerta para a importância da profissionalização e da busca por soluções pacíficas em casos de desentendimentos, mesmo entre agentes das forças de segurança pública.

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