Delator do PCC ligou para advogado ao pousar em SP e foi avisado que carro estava com problema, disse namorada à polícia

Delator do PCC ligou para advogado ao pousar em SP, e foi avisado que carro estava com problema, diz namorada à polícia

– A namorada de , conhecido como “Fuminho”, um dos delatores do PCC (Primeiro Comando da Capital), relatou à polícia que ele fez uma ligação para seu advogado logo após pousar em São Paulo no dia 12 de novembro. Durante a conversa, o advogado teria informado a “Fuminho” que o carro que o esperava no aeroporto estava com problemas. Essa informação foi passada à polícia pela própria namorada de “Fuminho” durante o depoimento prestado na terça-feira (12).

“Fuminho” havia deixado a prisão para participar de um programa de proteção a testemunhas. Ele chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos na noite de terça-feira (12) e foi recepcionado pela namorada, que estava em um carro com placas clonadas. No entanto, antes mesmo de sair do aeroporto, a polícia cercou o veículo e prendeu “Fuminho”, frustrando sua fuga.

A prisão de “Fuminho” ocorreu após uma operação da Polícia Civil que investigava a atuação de uma facção criminosa no estado. A investigação aponta que “Fuminho” pretendia se encontrar com membros do PCC e fornecer informações estratégicas sobre a organização.

A namorada de “Fuminho” foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, ela estava com uma pistola calibre 380 e munições no carro. A polícia investiga se a arma era de propriedade de “Fuminho” ou se ela a carregava para protegê-lo.

A prisão de “Fuminho” é considerada um duro golpe para o PCC, já que ele forneceu informações importantes sobre a estrutura e as atividades da organização criminosa. As autoridades esperam que essa prisão contribua para a desestruturação do PCC e a redução da violência no estado de São Paulo.