Delator do PCC executado no aeroporto denunciou policiais do DEIC, do DHPP e de duas delegacias de SP, aponta delação premiada



Delator do PCC executado no Aeroporto de Congonhas denunciou policiais do Deic e de delegacias de São Paulo

– Um novo capítulo de violência e crime organizado se desenrola em São Paulo com a execução de , um importante delator do PCC, no Aeroporto de Congonhas na manhã desta terça-feira. Lima, que havia colaborado com a Justiça em troca de benefícios, foi assassinado por disparos de arma de fogo enquanto aguardava um voo para o Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Civil, Lima prestou depoimento no ano passado e revelou a participação de policiais do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) em esquemas criminosos. Ele também denunciou agentes de duas delegacias da capital paulista, sem especificar quais. As informações repassadas por Lima levaram à prisão de diversos criminosos, incluindo um chefe do tráfico de drogas no estado.

Em sua delação premiada, Bruno de Oliveira Lima revelou detalhes sobre a estrutura do PCC, incluindo operações de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção. Ele também forneceu informações sobre a atuação de policiais corruptos que auxiliavam a organização criminosa.

A morte de Lima ocorre em um momento de crescente tensão entre o PCC e as autoridades policiais. O grupo criminoso vem sofrendo uma série de derrotas nos últimos meses, com apreensões de drogas e armas, além de prisões de seus líderes. A execução de Lima pode ser uma resposta do PCC à perda de poder e uma tentativa de intimidação às autoridades.

A Polícia Civil investiga o crime e busca identificar os responsáveis pela morte do delator. A investigação contará com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

A morte de Bruno de Oliveira Lima, um dos principais colaboradores da Justiça no combate ao PCC, levanta sérias preocupações sobre a segurança de testemunhas e delatores no estado. A investigação do crime e a busca pelos responsáveis devem ser prioridades para as autoridades, a fim de evitar que outros colaborem com a Justiça sob risco de morte.

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