Datafolha: Lula tem 35% de aprovação e 34% de reprovação após dois anos de governo
São Paulo, 17 de dezembro de 2024 – Dois anos após assumir a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva registra 35% de aprovação e 34% de reprovação, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira. O levantamento, realizado entre os dias 13 e 15 de dezembro, ouviu 2.075 pessoas em 128 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa demonstra um cenário de polarização no governo Lula. Embora a aprovação e a reprovação estejam praticamente empatadas, os números revelam uma parcela significativa da população dividida em relação à gestão do presidente. Os 35% que aprovam o governo representam uma fatia considerável da população, mas o índice de reprovação, de 34%, indica uma resistência expressiva ao mandato. A pesquisa não detalha as razões por trás da aprovação ou reprovação, limitando-se a apresentar os percentuais brutos.
Além dos índices de aprovação e reprovação, a pesquisa Datafolha também apontou que 26% dos entrevistados consideram o governo regular e 5% não souberam ou não opinaram. Esses dados demonstram um espectro amplo de percepções a respeito do governo Lula, com um significativo contingente da população que não se identifica totalmente nem com a aprovação, nem com a reprovação.
A metodologia da pesquisa incluiu entrevistas presenciais em 128 municípios, com uma amostra representativa da população brasileira. A escolha do local e o tamanho da amostra foram criteriosamente definidos para garantir a confiabilidade dos resultados. A margem de erro de dois pontos percentuais indica que os índices de aprovação e reprovação podem variar dentro dessa faixa.
Concluindo, a pesquisa Datafolha revela um cenário equilibrado, embora polarizado, no segundo ano de governo de Lula. A diferença mínima entre os índices de aprovação e reprovação demonstra a necessidade de uma análise mais aprofundada das razões por trás dessas opiniões, para entender as nuances da percepção pública da gestão presidencial. O próximo período será crucial para o governo, que terá que lidar com essa divisão da opinião pública.