CUT elogia nova isenção do IR, mas pede reversão do teto de reajuste do salário mínimo



CUT elogia isenção do IR, mas critica teto para reajuste do salário mínimo

– A Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu nota nesta segunda-feira (24) se posicionando sobre as novas regras de isenção do Imposto de Renda (IR) anunciadas pelo governo. Embora a central sindical tenha elogiado a medida que isenta do imposto quem ganha até R$ 2.640 por mês, a CUT criticou veementemente o teto de R$ 2.640 para o reajuste anual do salário mínimo, defendendo sua reversão.

A nota da CUT destaca o caráter positivo da isenção para parcela significativa da população trabalhadora brasileira. A central sindical considera a medida um avanço, beneficiando milhões de brasileiros que deixaram de pagar o imposto. O texto ressalta que a ampliação da faixa de isenção representa uma conquista importante, embora insuficiente para alcançar a justiça tributária plena almejada pela organização.

No entanto, a celebração é temperada pela preocupação com o impacto do teto estabelecido para o reajuste do salário mínimo. A CUT argumenta que essa limitação impede que o salário mínimo acompanhe a inflação e a recuperação do poder de compra dos trabalhadores, comprometendo o progresso social e econômico do país. A central considera o teto um retrocesso, pois trava o crescimento real do salário mínimo e afeta diretamente a vida de milhões de famílias brasileiras.

A organização sindical defende a necessidade de um reajuste do salário mínimo que supere a inflação e que leve em conta o custo de vida da população. Para a CUT, a manutenção do teto demonstra uma falta de compromisso do governo com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e trabalhadoras do país, contrariando o discurso de justiça social.

A nota finaliza reiterando a posição da CUT em defesa de um salário mínimo justo e de políticas públicas que garantam o bem-estar da população. A central sindical promete continuar a luta pela reversão do teto para o reajuste do salário mínimo e pela implementação de medidas que promovam a justiça social e a redução das desigualdades no Brasil. A CUT afirma que seguirá pressionando o governo para que revisite a política salarial e garanta aos trabalhadores um reajuste digno e compatível com as necessidades da população.

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