Cuba começa a libertar detidos após deixar lista de patrocinadores do terrorismo dos EUA
Havana, 15 de maio de 2023 – O governo cubano iniciou a libertação de presos políticos após a retirada dos Estados Unidos da lista de países patrocinadores do terrorismo, decisão anunciada em janeiro deste ano pelo presidente Joe Biden. Embora o número exato de libertados não tenha sido divulgado oficialmente pelo governo cubano, a medida representa um passo significativo no processo de normalização das relações entre os dois países, rompidas em 1961.
A decisão de retirar Cuba da lista, tomada após uma revisão da política externa norte-americana, foi celebrada por ativistas de direitos humanos e analistas políticos como um gesto crucial para o desenvolvimento de laços mais amistosos e o avanço da cooperação bilateral. Ainda assim, a decisão não foi isenta de críticas. Setores conservadores nos EUA questionaram a medida, argumentando que o regime cubano ainda apresenta práticas consideradas autoritárias e violações de direitos humanos.
A reportagem da Carta Capital não especifica o número de presos libertados, nem detalha o perfil dos indivíduos beneficiados pela medida. A informação de que a libertação de detidos está em curso surgiu como consequência direta da remoção de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, evidenciando a ligação entre essa decisão política e o panorama dos direitos humanos na ilha.
A retirada de Cuba da lista, implementada no dia 15 de janeiro de 2023, marca um importante ponto de virada na complexa relação entre Havana e Washington. Embora a normalização completa das relações ainda esteja longe de ser alcançada, a libertação dos presos demonstra um compromisso, pelo menos em parte, com a melhoria do quadro de direitos humanos e a abertura de um novo capítulo na relação bilateral. O futuro dirá se essa ação representará um passo genuíno e duradouro em direção à reconciliação e à cooperação entre Cuba e os Estados Unidos. Acompanharemos os desdobramentos dessa situação para fornecer atualizações sobre o número de libertados e os próximos passos diplomáticos entre os dois países.