Crise no IBGE: mais de 600 servidores e diretores estão contra Pochmann



Brasília, 29 de janeiro de 2025 – Uma crise interna no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se agrava com a publicação de um manifesto assinado por mais de 600 servidores e diretores, que expressam sua profunda insatisfação com a gestão do presidente Eduardo Pochmann. O documento, divulgado nesta terça-feira, critica duramente a condução da autarquia e aponta graves problemas em diversas áreas, gerando preocupações sobre a qualidade das informações estatísticas produzidas pelo instituto.

O manifesto detalha uma série de acusações contra Pochmann, incluindo a interferência política na produção de dados, a desvalorização dos servidores e a falta de transparência na gestão de recursos. Os signatários alegam que a atual gestão tem prejudicado a credibilidade do IBGE, colocando em risco a qualidade das pesquisas e o próprio futuro da instituição. A crítica se concentra principalmente em supostas pressões para manipulação de dados, visando atender a interesses políticos, e na falta de diálogo com os servidores técnicos. Além disso, o documento menciona a deterioração do ambiente de trabalho e a precariedade das condições de trabalho para os funcionários.

De acordo com o texto, mais de 60% dos diretores do IBGE se juntaram à manifestação, representando uma parcela significativa da liderança do instituto e demonstrando a dimensão da insatisfação interna. A quantidade expressiva de servidores e diretores que assinaram o documento demonstra a gravidade da situação e coloca em xeque a capacidade do IBGE de cumprir seu papel fundamental na produção de dados estatísticos para o país. A repercussão do manifesto já gerou debates sobre o impacto da crise na produção de informações essenciais para o planejamento de políticas públicas.

A crise no IBGE ocorre em um momento crucial para o país, em que dados estatísticos confiáveis são fundamentais para a tomada de decisões em diversas áreas. A manifestação de servidores e diretores configura um alerta grave sobre a situação do instituto e exige uma resposta imediata das autoridades competentes. A continuidade da crise pode comprometer a qualidade das informações produzidas pelo IBGE, impactando diretamente a formulação de políticas públicas e a compreensão da realidade socioeconômica brasileira. A expectativa é de que o manifesto leve a uma investigação sobre as denúncias e a adoção de medidas para solucionar a crise que abala a credibilidade da instituição.

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