Criador do sanduíche bauru, radialista, estudante de direito e jogador de sinuca: quem foi Casimiro Pinto Neto



O legado de Casimiro Pinto Neto: do sanduíche Bauru à paixão pelo rádio, direito e sinuca

Bauru, 14 de novembro de 2024 – A história de Casimiro Pinto Neto, o criador do icônico sanduíche Bauru, transcende a gastronomia e se entrelaça com a paixão pelo rádio, o direito e a sinuca. Nascido em 1907, o bauruense deixou um legado que ecoa até hoje, inspirando não só a culinária, mas também a cultura e a vida social da cidade.

Casimiro era um homem de múltiplos talentos e interesses. Sua jornada começou no rádio, onde se tornou um radialista renomado, conhecido pela sua voz marcante e pela paixão em comunicar. Mas sua busca por conhecimento o levou também para os bancos da faculdade de Direito, onde se dedicou aos estudos. Em paralelo, Casimiro cultivava sua paixão pela sinuca, participando de torneios e desfrutando do esporte que o cativava.

No entanto, foi em 1938, durante seus estudos na Faculdade de Direito de São Paulo, que Casimiro deu vida a uma criação que o tornaria famoso para sempre: o sanduíche Bauru. A história conta que, em uma lanchonete próxima à universidade, Casimiro pediu um sanduíche de rosbife com queijo, mas o estabelecimento não tinha rosbife. Sem se abalar, ele improvisou, substituindo o rosbife por outra carne e adicionando tomate e picles, criando um sanduíche saboroso e único que conquistou o paladar dos estudantes.

O sucesso foi imediato. O sanduíche, batizado em homenagem à cidade natal de Casimiro, se espalhou rapidamente pela cidade, ganhando fama e popularidade, se tornando um dos pratos mais queridos da capital paulista.

Casimiro Pinto Neto faleceu em 1984, deixando um legado que ultrapassa as fronteiras da gastronomia. Sua história é um exemplo de paixão, criatividade e empreendedorismo, inspirando gerações de bauruenses e amantes da boa comida. O sanduíche Bauru, sua criação mais famosa, continua sendo um símbolo da cidade e um ícone da culinária brasileira, perpetuando a memória de Casimiro Pinto Neto.

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