Criação de empregos formais soma 132,7 mil em outubro, com queda de 29%
São Paulo, 27 de novembro de 2024 – O mercado de trabalho formal brasileiro apresentou uma desaceleração significativa em outubro, com a criação de apenas 132,7 mil empregos com carteira assinada. O número representa uma queda de 29% em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram geradas 187,2 mil vagas, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Apesar do resultado negativo em relação ao ano anterior, o acumulado do ano ainda mostra um saldo positivo, com a criação de 1,2 milhão de empregos formais até outubro.
A queda na geração de empregos em outubro afeta diferentes setores da economia. Embora o Ministério do Trabalho e Emprego não tenha detalhado a distribuição setorial das vagas criadas, a redução significativa em relação a outubro de 2023 indica um cenário de menor dinamismo econômico. Especialistas apontam a necessidade de uma análise mais profunda para identificar os fatores que contribuíram para essa retração, considerando os impactos da inflação, dos juros e das incertezas políticas e econômicas que persistem no país.
Apesar da redução em outubro, o saldo positivo acumulado em 2024 demonstra uma resiliência do mercado de trabalho, ainda que em ritmo menos acelerado. A comparação com os resultados de outubro de anos anteriores, e a análise dos dados setoriais ainda a serem divulgados pelo Ministério, serão cruciais para uma avaliação completa do desempenho do mercado de trabalho neste ano. A expectativa é que os próximos meses revelem se essa desaceleração representa uma tendência de consolidação ou se há fatores temporários influenciando os números.
Em suma, a queda de 29% na criação de empregos formais em outubro, totalizando 132,7 mil vagas, sinaliza uma desaceleração no mercado de trabalho brasileiro. Embora o acumulado do ano permaneça positivo, a redução em relação ao mesmo mês do ano anterior exige atenção e análise aprofundada por parte de economistas e autoridades governamentais, buscando compreender as causas desta retração e suas implicações para a economia nacional. Acompanhamento atento nos próximos meses se faz necessário para avaliar a persistência dessa tendência.