Cresce número de mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil, aponta levantamento



Salvador, 18 de janeiro de 2025 – O ano de 2024 fechou com um aumento alarmante de 23% nos assassinatos de pessoas LGBTQIAPN (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais e pansexuais) no Brasil, em comparação com o ano anterior. Os dados, divulgados hoje, revelam uma realidade cruel e preocupante para a comunidade, que continua a ser alvo de violência e intolerância. A pesquisa, baseada em dados de monitoramento, aponta um crescimento significativo na letalidade desses crimes, exigindo medidas urgentes por parte das autoridades.

O relatório, embora não especifique o número total de vítimas, destaca o preocupante aumento percentual. A falta de dados oficiais consolidados sobre crimes motivados por homofobia e transfobia dificulta a compreensão da dimensão total do problema. No entanto, o incremento de 23% demonstra uma tendência preocupante e evidencia a fragilidade da proteção oferecida a esse grupo vulnerável. Não foram fornecidos detalhes sobre a distribuição geográfica dos crimes, nem sobre perfis específicos das vítimas.

A ausência de informações mais detalhadas sublinha a necessidade de investimentos em sistemas de coleta de dados mais eficazes e robustos. A falta de registros precisos dificulta o planejamento de políticas públicas eficazes para combater a violência e promover a inclusão da população LGBTQIAPN. A sociedade civil, organizações de defesa dos direitos humanos e pesquisadores reforçam a urgência de se construir um panorama completo e preciso da situação.

A impunidade também se configura como um agravante. Sem informações detalhadas sobre condenações e investigações, fica difícil avaliar a eficácia do sistema de justiça em lidar com esses casos. A falta de responsabilização dos agressores contribui para a perpetuação do ciclo de violência e fomenta a sensação de impunidade entre os criminosos.

Em suma, o aumento de 23% nos assassinatos de pessoas LGBTQIAPN em 2024 no Brasil acende um alerta vermelho. A falta de dados precisos e a aparente impunidade reforçam a necessidade de ações imediatas e coordenadas por parte do governo, da sociedade e das instituições para garantir a segurança e os direitos humanos dessa parcela da população. A luta pela igualdade e o fim da violência contra a comunidade LGBTQIAPN exigem um esforço contínuo e uma mudança profunda de mentalidade.

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