Cresce em 61% o número de acidentes com animais peçonhentos em Cuiabá; escorpiões e aranhas lideram casos

Cuiabá, MT – 13 de abril de 2025 – Um aumento preocupante de 61% no número de acidentes com animais peçonhentos foi registrado em Cuiabá em 2025, em comparação com o ano anterior. Os dados, divulgados hoje, apontam para um cenário crítico que exige atenção imediata das autoridades de saúde pública e da população. Escorpiões e aranhas são os principais responsáveis pelo crescimento expressivo de ocorrências.
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá não detalhou o número absoluto de casos registrados em cada ano, mas a porcentagem de crescimento demonstra uma tendência alarmante. A proliferação desses animais, possivelmente ligada a fatores ambientais como alterações climáticas e expansão urbana, é um dos motivos apontados para o aumento significativo de acidentes.
A alta incidência de acidentes com escorpiões e aranhas preocupa as autoridades. A gravidade desses acidentes varia, podendo resultar em desde reações locais leves até quadros graves que exigem internação hospitalar e tratamento específico com soro antiofídico. A falta de informações sobre o número exato de casos impede uma análise mais precisa da gravidade dos acidentes registrados. Entretanto, a Secretaria de Saúde reforça a importância da busca imediata por atendimento médico em caso de acidente com animais peçonhentos.
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá afirma estar trabalhando em ações preventivas para combater o problema. As medidas incluem campanhas de conscientização pública sobre a prevenção de acidentes, orientações sobre como proceder em caso de picada e ações de controle populacional de escorpiões e aranhas em áreas urbanas. No entanto, detalhes específicos sobre essas ações ainda não foram divulgados.
O aumento significativo de acidentes com animais peçonhentos em Cuiabá exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades. É crucial que ações de prevenção e controle sejam intensificadas, e que a população seja devidamente informada sobre os riscos e as medidas de segurança necessárias para minimizar os impactos deste problema crescente na saúde pública da cidade. A falta de dados mais precisos sobre o número de acidentes em cada ano, entretanto, dificulta uma análise mais completa e o planejamento de estratégias mais eficazes.