Covid-19 não foi ‘gripezinha’ e negacionismo prejudicou vacinação no Brasil, diz Moraes
Covid não foi “gripezinha”: Moraes critica negacionismo e impacto na vacinação no Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou nesta terça-feira (6) que a Covid-19 “não foi uma gripezinha” e que o negacionismo prejudicou a vacinação no Brasil. Em um evento sobre a pandemia, Moraes destacou que a desinformação e a disseminação de fake news tiveram um impacto negativo na campanha de imunização, impactando diretamente a saúde pública do país.
“A pandemia de Covid-19 foi uma tragédia que deixou mais de 700 mil mortos no Brasil. O negacionismo e a desinformação sobre a doença, infelizmente, tiveram um papel muito importante na propagação do vírus e na resistência à vacinação. As fake news, a desinformação sobre a vacina, o ataque à ciência, tudo isso contribuiu para o aumento da letalidade e das internações”, afirmou Moraes.
Segundo o ministro, a desinformação sobre a vacina levou a um cenário de resistência à imunização, o que impactou diretamente a cobertura vacinal no país. Ele lembrou que, apesar da disponibilidade de vacinas, a campanha de vacinação no Brasil teve um ritmo lento e, por vezes, esbarrou em resistências.
“É importante lembrar que a vacina é a arma mais eficaz para combater a Covid-19. No entanto, o negacionismo fez com que muitas pessoas duvidassem da segurança e eficácia da vacina, levando à recusa da imunização. A desinformação teve um impacto devastador na saúde pública do Brasil”, disse Moraes.
Moraes também chamou atenção para o papel das redes sociais na disseminação de informações falsas sobre a Covid-19 e a vacinação. Ele alertou para a necessidade de combater a desinformação e garantir que a população tenha acesso a informações confiáveis sobre a doença e a vacina.
“A pandemia de Covid-19 deixou uma cicatriz profunda no Brasil. Precisamos aprender com essa experiência para evitar que tragédias como essa se repitam. É preciso combater a desinformação, fortalecer a ciência e garantir que a população tenha acesso à informação correta sobre a saúde pública”, concluiu Moraes.