Corregedoria investiga policial civil que ameaçou jornalista Natuza Nery, da Globonews



Corregedoria investiga policial que ameaçou jornalista Natuza Nery

– A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação para apurar uma ameaça feita contra a jornalista Natuza Nery, da Globonews. O caso veio à tona após a própria jornalista denunciar, nas redes sociais, mensagens intimidatórias enviadas por um policial civil identificado como Eduardo Melo.

Segundo Natuza, as mensagens continham ameaças e ofensas direcionadas à sua pessoa e ao seu trabalho. A jornalista relatou a situação em seu perfil no Twitter, onde divulgou prints das mensagens. A publicação gerou grande repercussão nas redes sociais e mobilizou diversos setores da sociedade em defesa da profissional. A gravidade das ameaças levou a Globonews a se manifestar publicamente em solidariedade à sua repórter, reforçando a importância da liberdade de imprensa e o repúdio a qualquer ato de intimidação contra jornalistas.

A Corregedoria da Polícia Civil, ao tomar conhecimento do caso, iniciou de imediato uma investigação para apurar as circunstâncias da ameaça e as responsabilidades do policial envolvido. A investigação busca determinar se Eduardo Melo agiu de forma individual ou se há envolvimento de outras pessoas. As mensagens, segundo Natuza, foram enviadas após uma reportagem da jornalista sobre a atuação da Polícia Civil em determinado contexto, embora o conteúdo da reportagem não seja detalhado na notícia original.

A abertura da investigação demonstra a preocupação das autoridades em garantir a segurança de jornalistas e o livre exercício da profissão. A conduta do policial, caso confirmada a autoria das mensagens e a intenção de intimidar, poderá acarretar em sanções administrativas e até mesmo processo criminal, dependendo da tipificação das ameaças.

A jornalista Natuza Nery, por sua vez, não se manifestou publicamente além da publicação inicial nas redes sociais onde denunciou as ameaças. A investigação da Corregedoria da Polícia Civil está em andamento e, até o momento, não há informações sobre prazos ou resultados esperados. O caso destaca a importância da proteção de jornalistas e a necessidade de combate a qualquer forma de violência e intimidação contra profissionais de imprensa que desempenham seu trabalho de forma ética e responsável. O desfecho da investigação e as medidas tomadas pela Corregedoria serão acompanhadas com atenção pela imprensa e pela sociedade civil.

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