Corpos de vacas que morreram tentando fugir da água em curral seguem intactos 7 meses após enchentes no RS
Caçapava do Sul, RS – Sete meses após as fortes chuvas que causaram enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, os corpos de vacas que morreram tentando escapar das águas em um curral permanecem intactos. A cena inusitada, registrada em uma propriedade rural no município de Caçapava do Sul, intriga moradores e especialistas.
A tragédia ocorreu em maio de 2024, quando as chuvas intensas inundaram a região, atingindo diversos estabelecimentos rurais. Em meio ao caos, um grupo de vacas tentou desesperadamente fugir da água que invadia seu curral. No entanto, a força das águas foi maior, e várias delas perderam a vida.
Os corpos dos animais, preservados de forma surpreendente, ainda permanecem no local, chamando a atenção pela ausência de decomposição significativa. Apesar do tempo transcorrido – cerca de sete meses – a reportagem do G1 confirmou a situação no dia 28 de dezembro de 2024. Segundo informações colhidas na reportagem, a preservação dos corpos se deve, provavelmente, às baixas temperaturas e à condição do solo.
A situação incomum gerou especulações entre os moradores da região. A reportagem do G1 não traz detalhes sobre quaisquer investigações científicas que possam esclarecer os motivos da excepcional preservação dos corpos das vacas. A falta de decomposição, em um período de sete meses após a morte dos animais, permanece um mistério a ser desvendado.
A imagem dos corpos intactos serve como um sombrio lembrete do impacto devastador das enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul, deixando para trás não apenas perdas materiais, mas também um cenário que intriga e convida a reflexões sobre a força da natureza e os seus efeitos imprevisíveis. A falta de decomposição dos animais, por si só, representa um fenômeno incomum que demanda investigação mais aprofundada.