Corpo de secretário-adjunto da Segurança de Osasco morto a tiros por guarda-civil é velado na prefeitura



Osasco, SP – 07 de janeiro de 2025 – Um clima de luto e consternação marcou a cidade de Osasco nesta segunda-feira, 7 de janeiro, após a morte do secretário adjunto de Segurança Pública, Claudinei Pereira de Jesus, de 47 anos. O secretário foi morto a tiros por um Guarda Civil Municipal, ainda não identificado, durante uma abordagem policial na madrugada do último domingo, 6 de janeiro, no Jardim D’Abril. Seu corpo foi velado na prefeitura municipal.

Segundo informações da Polícia Civil, que investiga o caso, o guarda civil municipal alegou legítima defesa. A arma utilizada no crime foi apreendida e está sendo periciada. A versão apresentada pela Guarda Civil ainda não foi confirmada pelas autoridades policiais, que buscam esclarecer as circunstâncias do ocorrido por meio de depoimentos e análises técnicas. Testemunhas presenciais também estão sendo ouvidas. O caso é investigado pelo 5º Distrito Policial de Osasco.

O velório de Claudinei Pereira de Jesus ocorreu na prefeitura municipal de Osasco, onde amigos, familiares e colegas de trabalho prestaram suas últimas homenagens. A prefeitura decretou luto oficial de três dias em sinal de respeito e pesar. O prefeito de Osasco, Rogério Lins, lamentou a morte do secretário adjunto em uma publicação em suas redes sociais, manifestando condolências à família e amigos. Lins também destacou a importância do trabalho de Claudinei Pereira de Jesus para a segurança pública da cidade.

A morte de Claudinei Pereira de Jesus gerou comoção na cidade e reacendeu o debate sobre as práticas de abordagem policial e o uso da força letal por agentes de segurança pública. A população aguarda ansiosamente pelos resultados da investigação policial, que prometem esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades pelo ocorrido. A expectativa é que a investigação responda a perguntas cruciais sobre a dinâmica da abordagem, a justificativa para o uso de arma de fogo e a proporcionalidade da reação do guarda civil. O caso permanece sob investigação.

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