Corpo de autor de atentado na Praça dos Três Poderes é retirado da PF pela família quase um mês após explosões
Família de George Washington de Oliveira Sousa retira corpo de autor de atentado em Brasília
Brasília, 5 de dezembro de 2024 – O corpo de George Washington de Oliveira Sousa, o homem que confessou ter planejado um atentado terrorista em Brasília, foi retirado da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Distrito Federal por sua família nesta quarta-feira. A informação foi confirmada pela corporação, que não deu detalhes sobre o destino do corpo. A remoção ocorreu após a conclusão dos procedimentos periciais e a liberação pela Justiça.
Sousa foi preso em 24 de outubro em um posto de gasolina próximo ao aeroporto de Brasília, com armas e explosivos em seu veículo. Ele alegou ter a intenção de explodir tanques de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília-Presidente Juscelino Kubitschek, com o objetivo declarado de “instalar um regime de exceção” no país. De acordo com a PF, ele possuía um arsenal impressionante, incluindo explosivos, armas de fogo e munições. A investigação apontou que ele agia sozinho, porém a polícia continua a apurar a possibilidade de cúmplices.
A prisão de Sousa gerou grande repercussão nacional, suscitando debates sobre segurança pública e a radicalização política no país. O atentado frustrado, segundo as autoridades, poderia ter causado danos significativos e elevado número de vítimas. Durante os interrogatórios, Sousa detalhou seus planos e justificativas para a ação, fornecendo informações relevantes para o inquérito policial que continua em andamento. As investigações buscam esclarecer, completamente, os motivos que levaram Sousa a planejar o atentado e se ele possuía ligações com outros grupos ou indivíduos.
Com a liberação e retirada do corpo pela família, encerra-se uma fase da investigação, embora as apurações sobre o caso continuem. A Polícia Federal não divulgou informações adicionais sobre o sepultamento ou quaisquer outros detalhes a respeito do ocorrido, mantendo o foco na conclusão do inquérito e na busca pela elucidação completa dos fatos. A remoção do corpo marca o fim de um capítulo da investigação, mas a lembrança do atentado planejado e os seus reflexos sobre a segurança nacional permanecerão.