Construção da Itaipu Binacional é marcada por várias fases em ritmo frenético



Itaipu Binacional: 50 anos de história marcados por construção frenética em diversas fases

– Cinquenta anos após o início de sua construção, a Itaipu Binacional se consolida como um marco na engenharia mundial. A obra monumental, que transformou a paisagem da fronteira entre Brasil e Paraguai, não foi erguida de uma só vez, mas sim em fases frenéticas e desafiadoras, cada qual com suas particularidades e superações. Este artigo detalha as etapas cruciais dessa jornada épica que culminou na maior hidrelétrica do mundo em geração de energia.

A construção da Itaipu começou em 1974, com a fase de preparação do terreno, um processo que envolveu desmatamento, a construção de estradas e a instalação de um acampamento para abrigar os milhares de trabalhadores. Este primeiro passo, essencial para a construção da barragem, estabeleceu a base para o empreendimento. A fase de construção da barragem, iniciada logo em seguida, representou um desafio logístico e técnico gigantesco. A concretagem, que utilizou mais de 12 milhões de metros cúbicos de concreto, exigiu um controle rigoroso de qualidade e um planejamento minucioso para garantir a estabilidade da estrutura. Em 1984, a primeira turbina foi conectada à rede, um marco significativo para o projeto.

A instalação das turbinas, um processo complexo e contínuo, marcou a etapa subsequente. Cada turbina, um símbolo de força e inovação tecnológica, foi cuidadosamente integrada ao sistema, demonstrando a perícia dos engenheiros e técnicos envolvidos. A conclusão da barragem em 1982 e a posterior instalação de todas as turbinas transformaram Itaipu em um símbolo de cooperação internacional e desenvolvimento tecnológico.

A construção de Itaipu não se limitou à barragem e às turbinas. A obra também envolveu a construção de uma extensa rede de infraestrutura, incluindo estradas, linhas de transmissão, e centros de operação. Além disso, o projeto considerou o impacto ambiental e desenvolveu programas para mitigar os efeitos da construção na região. A criação do Lago de Itaipu, com seus 1.350 km², alterou significativamente a paisagem, mas também gerou oportunidades para o desenvolvimento econômico da região.

A usina, com suas 20 turbinas, alcançou sua capacidade total de geração de energia em 1991, consolidando sua posição como a maior geradora de energia hidrelétrica do mundo por alguns anos. A produção de energia limpa e renovável é um legado duradouro de Itaipu, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Brasil e do Paraguai.

Em conclusão, a construção da Itaipu Binacional foi um esforço monumental que envolveu décadas de trabalho árduo, planejamento cuidadoso e avanço tecnológico constante. De 1974 até a sua conclusão, a construção transcorreu em fases distintas e interligadas, demandando a colaboração de milhares de pessoas e o investimento de recursos significativos. O resultado é uma usina hidrelétrica de grande porte que continua a gerar energia limpa e renovável, impactando positivamente as economias do Brasil e do Paraguai e deixando um legado inestimável para as futuras gerações.

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