Consórcio responsável pelo BRT cita disputas políticas e mudança de rotas como atrasos para obra em Cuiabá
Cuiabá, 13 de janeiro de 2025 – O consórcio responsável pela construção do sistema de Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá atribuiu os atrasos na obra a disputas políticas e mudanças constantes nas rotas propostas inicialmente. A declaração foi feita em meio à crescente preocupação com o prolongamento das obras, que já deveriam estar concluídas.
Segundo o consórcio, as disputas políticas entre diferentes esferas de governo geraram impasses burocráticos que impactaram diretamente o cronograma da obra. A falta de consenso em relação a questões cruciais, não detalhadas especificamente pelo consórcio na reportagem, provocou atrasos significativos no andamento do projeto. Além disso, as mudanças constantes nas rotas planejadas para o BRT também contribuíram para o atraso. Estas alterações, segundo a fonte, exigiram readequações no projeto original, impactando tanto o tempo de execução quanto os custos da obra.
Embora o consórcio não tenha apresentado dados numéricos sobre o percentual de atraso ou o impacto financeiro das mudanças, a reportagem destaca a frustração com a situação. A falta de clareza sobre os prazos finais para a conclusão do BRT gera incerteza para a população de Cuiabá, que aguarda ansiosamente pela implementação do sistema de transporte público. A expectativa era que o projeto estivesse concluído em um prazo menor, mas os problemas citados pelo consórcio demonstram a complexidade do cenário.
A reportagem do G1 Mato Grosso procurou a prefeitura de Cuiabá para comentar sobre as alegações do consórcio, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta. A falta de posicionamento oficial por parte da prefeitura deixa a população ainda mais sem respostas sobre o futuro do BRT de Cuiabá e sobre como o governo municipal pretende resolver os impasses apresentados pelo consórcio.
Concluindo, os atrasos na construção do BRT de Cuiabá levantam sérias questões sobre a gestão do projeto e a necessidade de maior transparência por parte dos órgãos responsáveis. A falta de clareza sobre os prazos e as razões dos atrasos acende um alerta sobre a eficiência da administração pública na condução de obras de grande porte na capital mato-grossense. A população, por sua vez, permanece sem um horizonte claro para a utilização deste importante sistema de transporte.