Condições climáticas afetam qualidade da safra de feijão no Paraná



Curitiba, 29 de dezembro de 2024 – As condições climáticas adversas afetaram significativamente a qualidade da safra de feijão no Paraná, segundo informações divulgadas hoje. A estiagem prolongada, seguida de chuvas intensas e irregulares, prejudicou o desenvolvimento das plantas e impactou a produção em diversas regiões do estado.

De acordo com informações de produtores rurais, a safra deste ano apresenta uma qualidade inferior à esperada. As chuvas mal distribuídas ao longo do ciclo da cultura provocaram perdas significativas na produtividade e danos consideráveis à qualidade dos grãos. Em algumas áreas, a estiagem prolongada levou à redução do tamanho e do peso dos grãos, enquanto em outras, as chuvas excessivas causaram danos físicos e favoreceram o desenvolvimento de doenças.

A Federação da Agricultura do Paraná (Faep) ainda não divulgou dados oficiais sobre a extensão dos prejuízos causados às lavouras, mas representantes da entidade confirmam a preocupação com a situação. Produtores relatam perdas significativas, com impactos diretos na renda e na oferta do produto no mercado. A variação na qualidade dos grãos afeta não apenas o rendimento dos agricultores, mas também a indústria de processamento, que depende de matéria-prima de qualidade para seus produtos.

A irregularidade das chuvas, um padrão recorrente em anos recentes, acende um sinal de alerta para a necessidade de investimentos em tecnologias e práticas agrícolas mais resilientes às mudanças climáticas. A busca por variedades de feijão mais resistentes à seca e ao excesso de umidade, além de técnicas de manejo mais adequadas, se torna crucial para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade da produção no estado. A situação exige atenção por parte das autoridades e instituições ligadas ao setor agropecuário para a implementação de políticas públicas que apoiem os agricultores afetados e promovam a adaptação da agricultura paranaense aos desafios do clima.

A expectativa agora é de que os próximos meses tragam mais clareza sobre o impacto total da safra afetada. A avaliação completa dos danos e a quantificação das perdas ainda dependem de levantamentos mais detalhados que devem ser realizados pelas entidades do setor. A situação demonstra a vulnerabilidade da agricultura paranaense às mudanças climáticas e a necessidade urgente de estratégias de mitigação e adaptação para garantir a segurança alimentar da população.

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