Condenado por empurrar mulher na frente de carro é suspeito de fingir a própria morte para não cumprir pena
Homem preso em Brasília por simular própria morte para fugir de pena
Brasília, 20 de janeiro de 2025 – Um homem foi preso neste domingo (20) em Brasília, suspeito de simular a própria morte para evitar cumprir uma pena de 13 anos de prisão por tráfico de drogas. A prisão, resultado de uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), expõe um elaborado esquema de fraude que incluiu a falsificação de documentos e a criação de uma narrativa falsa sobre um suposto afogamento.
De acordo com a PCDF, o homem, cuja identidade não foi divulgada, foi encontrado na cidade de Águas Lindas de Goiás, região metropolitana do Distrito Federal. A investigação começou após a denúncia do suposto óbito, ocorrido em novembro de 2023. As autoridades suspeitaram da versão apresentada e iniciaram uma apuração mais detalhada.
Durante as investigações, a polícia descobriu inconsistências no relato da morte e na documentação apresentada. A perícia realizada no local do suposto afogamento não encontrou vestígios que comprovassem a narrativa, levantando ainda mais suspeitas sobre a veracidade do ocorrido. A PCDF analisou imagens de câmeras de segurança e realizou entrevistas com testemunhas, o que contribuiu para desmascarar o plano elaborado pelo suspeito.
A polícia confirmou que o homem estava foragido desde 2023 e tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. A sentença de 13 anos de prisão já havia sido decretada pela Justiça. Com a prisão, o indivíduo foi encaminhado ao sistema prisional para iniciar o cumprimento da pena.
A operação que culminou na prisão do suspeito demonstra a eficácia da investigação policial no combate à criminalidade e à impunidade. A PCDF ressaltou a importância da colaboração da população para o sucesso das investigações e reforçou seu compromisso na busca por justiça. A investigação continua em andamento para apurar possíveis envolvidos na simulação da morte. A polícia também não descarta a possibilidade de novas prisões.