Como foi grande operação que conseguiu prender presidente afastado da Coreia do Sul



Seul, 15 jan. 2025 – Em uma operação de grande escala envolvendo centenas de policiais, a ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, foi presa na manhã desta terça-feira (15). A prisão, ocorrida após um longo processo judicial marcado por acusações de corrupção e abuso de poder, encerra um capítulo conturbado na história política do país.

A operação, que começou às primeiras horas da manhã, envolveu a mobilização de cerca de 200 policiais. As autoridades conseguiram cumprir o mandado de prisão sem incidentes, apesar da expectativa de resistência por parte da defesa da ex-presidente. Park Geun-hye foi detida em sua residência em um subúrbio de Seul e levada para uma delegacia próxima. Segundo informações divulgadas pela polícia, a ex-presidente estava calma durante o processo de detenção.

A prisão é resultado de uma série de investigações que se arrastam desde 2016, quando Park Geun-hye foi afastada do cargo por meio de um processo de impeachment. Ela foi acusada de receber aproximadamente 30 bilhões de wons (cerca de US$ 23 milhões) em subornos de grandes conglomerados sul-coreanos, em troca de favores políticos. A ex-presidente também é acusada de abuso de poder e coação.

Durante o julgamento, que durou anos, a defesa de Park Geun-hye argumentou que as acusações eram politicamente motivadas e negou todas as irregularidades. No entanto, as provas apresentadas pela acusação foram consideradas contundentes pelos tribunais sul-coreanos. A sentença contra Park Geun-hye, que inclui pena de prisão, foi confirmada pelo Supremo Tribunal em 2021.

A prisão de Park Geun-hye marca um ponto final no caso que abalou profundamente a Coreia do Sul. A operação policial impecável demonstra a determinação das autoridades em combater a corrupção em altos níveis do governo e garantir a justiça. A expectativa agora se volta para os próximos passos judiciais, com a ex-presidente aguardando o cumprimento de sua pena. A prisão de Park Geun-hye reforça a necessidade de transparência e responsabilidade na política sul-coreana, e encerra um período de grande instabilidade política no país.

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