Com área de cultivo pequena, Paraná não produz toda romã que consome no fim do ano

Paraná consome mais romãs do que produz, revela levantamento

– O fim de ano é sinônimo de romãs suculentas para muitos paranaenses, mas um levantamento recente mostra que o estado não consegue suprir a própria demanda pela fruta. Apesar de ter uma tradição no cultivo, a área plantada no Paraná é pequena, resultando em uma produção insuficiente para atender ao consumo interno, especialmente no período natalino, quando o consumo aumenta significativamente.

De acordo com dados apresentados pela reportagem, a produção paranaense de romãs não chega a suprir nem 10% da demanda no final do ano. A falta de produção local obriga o estado a recorrer à importação de outras regiões do Brasil e até mesmo do exterior para atender à crescente procura pelos frutos vermelhos e saborosos. A principal dificuldade apontada para a baixa produção paranaense é a área de cultivo reduzida. Embora existam produtores locais, a área destinada ao plantio da romãzeira é consideravelmente pequena em comparação com o consumo. Esse fato impacta diretamente na quantidade de frutas disponíveis no mercado.

A situação impacta não apenas os consumidores, que podem encontrar dificuldades para encontrar romãs frescas e de qualidade durante o pico da demanda, mas também os produtores locais, que apesar do trabalho árduo, veem sua produção limitada pelas dimensões da área plantada. A ausência de uma produção em larga escala no Paraná também representa uma perda de oportunidades econômicas e de geração de empregos.

A reportagem do G1 destaca a necessidade de investimentos na ampliação das áreas de cultivo de romãs no Paraná. Incentivos governamentais, desenvolvimento de novas tecnologias de produção e a valorização da cultura da romã entre os produtores podem ser medidas cruciais para reverter a situação e garantir o abastecimento interno com romãs paranaenses, principalmente no período de alta demanda.

Em resumo, o Paraná, apesar de sua tradição no cultivo da romã, enfrenta o desafio de atender a demanda crescente, especialmente no final do ano. A pequena área de cultivo limita a produção, deixando o estado dependente de importações para suprir o consumo. A ampliação da área plantada se configura como solução essencial para garantir a oferta local, impulsionar a economia regional e proporcionar aos paranaenses o acesso a esta fruta tão apreciada no período natalino.