‘Colocou na cabeça e aguardou a explosão’: como foi o atentado no STF, segundo testemunha
“Colocou na cabeça e aguardou a explosão”: Testemunha descreve ataque ao STF
No dia 12 de setembro de 2023, um homem, identificado como Jorge José da Silva, foi preso em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ameaçar explodir um artefato no local. A ação, que causou pânico e a interrupção das atividades do tribunal, teve um relato detalhado de uma testemunha que estava próxima ao suspeito.
Segundo a testemunha, o homem, que aparentava ter idade entre 40 e 50 anos, estava “nervoso, agitado” e “muito falante”. Ele demonstrava estar sob forte influência de álcool ou drogas e, em diversas oportunidades, falava sobre “explodir o STF” e “acabar com a democracia”.
A testemunha descreve que, após ser abordado por policiais, o homem se irritou, passou a gritar e a gesticular de forma agressiva, o que fez com que os policiais o imobilizassem. Durante a revista, foi encontrado em sua mochila um objeto que se assemelhava a um artefato explosivo. A Polícia Federal, que assumiu o caso, ainda não confirmou a natureza do objeto.
Jorge José da Silva, que é natural de Maringá (PR), já tinha passagem pela polícia por desacato, injúria e ameaça. Ele estava em Brasília desde o dia 8 de setembro e teria viajado para a capital federal com o objetivo de “protestar contra o STF”.
O ataque ao STF gerou grande repercussão e preocupação entre autoridades e especialistas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o ato e afirmou que a democracia brasileira não será intimidada por atos de violência.
A Polícia Federal investiga o caso com o objetivo de apurar as motivações do ataque, bem como identificar possíveis envolvidos. A investigação, que segue em andamento, também busca determinar se o objeto encontrado na mochila do suspeito era, de fato, um artefato explosivo.