Cinco pessoas morrem e 40 desaparecem após barco naufragar em ilha na Grécia
Atenas, 14 de dezembro de 2024 – Um barco que transportava migrantes naufragou perto da ilha grega de Folegandros, no Mar Egeu, deixando um rastro de luto e incerteza. Cinco pessoas foram encontradas mortas e, segundo a Guarda Costeira grega, pelo menos 40 permanecem desaparecidas após o incidente. A tragédia destaca mais uma vez os perigos da travessia irregular do Mediterrâneo.
As equipes de resgate, compostas por navios da Guarda Costeira, bem como embarcações da Marinha e aeronaves, trabalharam incansavelmente na operação de busca e salvamento, que se estendeu durante a noite. Até o momento, 29 pessoas foram resgatadas com vida. Entre os sobreviventes, encontram-se cidadãos de origem egípcia e síria. As autoridades gregas ainda não divulgaram a nacionalidade de todas as vítimas, nem a estimativa total de pessoas a bordo do barco antes do naufrágio.
Detalhes sobre as causas do naufrágio ainda estão sob investigação. A Guarda Costeira grega abriu um inquérito para determinar as circunstâncias exatas do evento. Inicialmente, informações indicavam que o barco, possivelmente superlotado, teria sofrido um problema mecânico. Entretanto, as investigações em andamento devem esclarecer as causas do incidente e identificar eventuais responsabilidades.
A tragédia de Folegandros acende novamente o debate sobre as políticas migratórias na Europa e os riscos enfrentados por aqueles que buscam atravessar o Mediterrâneo em busca de uma vida melhor. Organizações humanitárias já manifestaram sua preocupação com o crescente número de naufrágios e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger a vida de migrantes e refugiados. O número de desaparecidos permanece significativo, e a busca continua. As autoridades gregas reforçam o apelo à comunidade internacional para apoiar os esforços de resgate e investigar as redes de tráfico humano que operam na região.
A comunidade internacional acompanha com apreensão o desenrolar dos acontecimentos, esperando que as operações de busca e resgate resultem na localização dos desaparecidos. A busca pela verdade sobre as causas do naufrágio e a responsabilização dos envolvidos são fatores cruciais para que tragédias como essa não se repitam no futuro. A contagem de mortos e desaparecidos demonstra a urgência de uma ação coletiva para combater o tráfico de pessoas e garantir a segurança de migrantes em situação de vulnerabilidade.