Cinco mandados de busca e apreensão são cumpridos contra um juiz e três advogados da PB
João Pessoa, 11 de dezembro de 2024 – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (11) a Operação “Ésquilo”, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em João Pessoa e Campina Grande. Os mandados, expedidos pela 6ª Vara Federal da Paraíba, são direcionados contra um juiz estadual, três advogados e um escritório de advocacia. A operação investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e organização criminosa.
A investigação, conduzida pela Polícia Federal, apura a suposta participação de um juiz estadual, cujo nome não foi divulgado pela PF para preservar o andamento das investigações, e três advogados em um esquema de corrupção. As buscas visam coletar provas que corroborem as suspeitas de que o grupo atuava em conjunto para obter vantagens indevidas em processos judiciais. Os mandados foram cumpridos em endereços residenciais e profissionais dos investigados.
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram há alguns meses com base em indícios de irregularidades. As suspeitas de corrupção envolvem a interferência no resultado de processos judiciais, favorecendo determinados litigantes em troca de propina ou outros benefícios. A operação busca apreender documentos, computadores, celulares e outros materiais que possam auxiliar na elucidação dos fatos.
A Polícia Federal informou ainda que o sigilo das investigações é fundamental para garantir a eficácia das diligências. Por isso, detalhes sobre o conteúdo das provas apreendidas não foram divulgados. Os investigados serão investigados, e o processo legal seguirá seu curso. A operação é considerada de grande porte pela complexidade e abrangência da investigação. A Polícia Federal ressaltou o seu compromisso de combater a corrupção em todas as suas formas, buscando garantir a justiça e a transparência.
A operação “Ésquilo” demonstra o esforço das autoridades para combater a corrupção dentro do sistema judiciário, reforçando a importância de investigações rigorosas para garantir a integridade do processo judicial e a confiança da população nas instituições. A Polícia Federal afirmou que novas fases da operação podem ocorrer caso sejam encontradas novas evidências.