Cinco capacetes azuis da ONU ficam feridos no Sul do Líbano; ataque destrói prédio otomano
Capacetes Azuis da ONU Feridos em Ataque na Fronteira entre Líbano e Israel
Quatro capacetes azuis da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) foram feridos em um ataque ocorrido na quinta-feira (7 de novembro de 2024) na fronteira entre Líbano e Israel. O incidente aconteceu perto da cidade de al-Adisseh, no sul do Líbano, quando um grupo de pessoas atirou em direção aos capacetes azuis, que estavam patrulhando a área.
Segundo a UNIFIL, o ataque foi “grave” e “inaceitável”, e condenou o incidente, pedindo uma investigação completa e responsabilização dos envolvidos. A missão da ONU no Líbano também solicitou aos líderes locais que cooperem com a investigação e assegurem a segurança dos capacetes azuis.
O porta-voz da UNIFIL, Andrea Tenenti, disse que os quatro capacetes azuis feridos foram levados para um hospital no sul do Líbano, e que suas condições de saúde são estáveis. O grupo de pessoas que atacou os capacetes azuis conseguiu fugir do local, e ainda não foram identificados.
A UNIFIL é uma missão de paz das Nações Unidas no Líbano desde 1978, com o objetivo de monitorar a cessar-fogo entre Israel e o grupo militante Hezbollah. A missão da ONU também tem como objetivo ajudar o governo libanês a restaurar o controle sobre o sul do país e fornecer assistência humanitária à população local.
O ataque contra os capacetes azuis da UNIFIL é o mais recente de uma série de incidentes de violência na fronteira entre Líbano e Israel. Em setembro de 2024, uma briga entre moradores locais e militares israelenses na fronteira provocou uma troca de tiros. O incidente levou a uma escalada de tensões entre os dois países, com Israel acusando o Hezbollah de incitar a violência.
A missão da UNIFIL é essencial para a segurança e a estabilidade na região, e o ataque contra seus membros é uma ameaça grave à paz e à segurança internacional. A investigação do incidente deve ser conduzida com a máxima seriedade, e os responsáveis devem ser responsabilizados por seus atos.