Chefe da OMI responde Trump e diz que Panamá continuará com o controle do Canal



Panamá mantém controle do Canal, rebate OMS a críticas de Trump

– O chefe da Organização Marítima Internacional (OMI), Kitack Lim, respondeu diretamente às críticas do ex-presidente americano Donald Trump sobre a administração do Canal do Panamá, reafirmando a soberania panamenha sobre a via navegável. A declaração de Lim, feita em entrevista à agência de notícias Reuters, seguiu declarações de Trump que questionavam a capacidade do Panamá em gerir o canal de forma eficiente e segura.

A declaração enfática de Lim serve como um contraponto às alegações não especificadas de Trump, que nunca detalhou as suas preocupações. A OMI, agência especializada das Nações Unidas, confirmou a plena confiança na capacidade do Panamá em operar e manter o Canal do Panamá, ressaltando a sua importância para o comércio global e a segurança marítima. A posição da OMI reforça a soberania panamenha sobre o Canal, um elemento fundamental para a identidade nacional e a economia do país.

A administração do Canal do Panamá tem sido objeto de debates esporádicos ao longo dos anos, mas a declaração de Lim representa uma resposta oficial de peso a um questionamento público vindo de uma figura política de grande influência internacional. A autoridade da OMI no setor marítimo mundial dá força à afirmação de que o Panamá está conduzindo a gestão do Canal de forma adequada e eficiente, atendendo aos mais altos padrões internacionais de segurança e operação.

O Canal do Panamá, inaugurado em 1914, é uma importante via de comércio global, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico. Seu funcionamento eficiente é crucial para a economia mundial, e o Panamá, desde a sua transferência de administração dos Estados Unidos em 1999, tem demonstrado capacidade para gerir essa infraestrutura vital. A declaração de Lim, portanto, não apenas refuta as críticas de Trump, mas também reforça o compromisso internacional com a soberania panamenha e a competência de sua administração do Canal. A resposta firme e direta da OMI encerra, ao menos por enquanto, a polêmica gerada pelas declarações do ex-presidente americano.

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