CGU aplica penalidade de demissão a ex-vice-presidente da Caixa por assédio moral e sexual



Ex-Vice-Presidente da Caixa Demitida por Assédio Moral e Sexual

– A Controladoria-Geral da União (CGU) aplicou a pena máxima de demissão à ex-vice-presidente de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho da Caixa Econômica Federal, Cristiana Maria de Oliveira. A decisão, divulgada nesta sexta-feira, se baseia em um processo administrativo disciplinar que constatou a prática de assédio moral e sexual por parte da ex-gestora. A CGU acolheu integralmente as conclusões da comissão de processo administrativo disciplinar, que investigou as denúncias contra Cristiana Oliveira.

A investigação da CGU apontou graves infrações cometidas pela ex-vice-presidente durante o período em que ocupava o cargo na Caixa. Foram apresentadas diversas provas que corroboraram as denúncias de assédio, incluindo relatos de testemunhas e documentos. As condutas da ex-funcionária foram consideradas incompatíveis com os princípios éticos e legais que regem a administração pública. A pena de demissão, além da perda do cargo, acarretará também outras penalidades previstas na legislação, como a proibição de assumir novos cargos públicos.

O processo administrativo disciplinar que culminou na demissão de Cristiana Oliveira foi instaurado após denúncias formais apresentadas contra ela. A CGU, em seu comunicado oficial, não detalhou especificamente as acusações, mas enfatizou a gravidade das infrações cometidas, destacando que as provas apresentadas foram suficientes para comprovar a ocorrência de assédio moral e sexual. A decisão da CGU reforça o compromisso do órgão no combate a esse tipo de conduta dentro da administração pública federal.

A demissão de Cristiana Oliveira representa um caso emblemático no combate ao assédio no serviço público. A decisão da CGU é vista como um importante precedente, demonstrando a seriedade com que as denúncias de assédio são tratadas e a firmeza na aplicação das penalidades previstas em lei. A transparência do processo e a celeridade na apuração das denúncias também foram destacados como pontos positivos na condução da investigação. A sentença serve como um alerta para todos os agentes públicos, reforçando a necessidade de um ambiente de trabalho livre de qualquer tipo de assédio.

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